Em uma década, como as TIC impactarão na saúde?

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Segundo afirmam investigadores da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins -Baltimore, Maryland, Estados Unidos- e o Fundo Commonwealth, o uso dos serviços médicos por parte dos pacientes mudará drasticamente à medida que os registros eletrônicos e os aplicativos de saúde se expandirem.

«»Os resultados do nosso estudo são importantes porque proporcionam uma visão de futuro de como as tecnologias da informação terão um profundo impacto na próxima década ou duas»», destacou um dos autores principais do estudo, Jonathan Weiner, professor de Política de Saúde e Gestão na Escola Bloomberg e diretor do Centro de Tecnologia da Informação na Saúde da População (CPHIT).

A crescente utilização da tecnologia por parte dos médicos se evidencia em que, atualmente, mais de 70 por cento dos profissionais usa registros de saúde eletrônicos – há dez anos atrás a cifra era de 10 por cento-. 

Por sua vez, os consumidores utilizam cada vez mais a internet e os celulares para gestionar sua saúde. Por isso é provável que em um futuro a maioria das interações dos pacientes com o sistema sanitário seja mediada digitalmente.

Os investigadores estimam que quando os registros eletrônicos de saúde e outros sistemas de e-saúde forem aplicados plenamente em apenas 30 por cento dos centros da medicina comunitária, os médicos estadunidenses serão capazes de abarcar entre 4 e 9 por cento a mais de pacientes do que atingem hoje devido a um aumento da eficiência.

Além disso, com os sistemas tecnológicos aplicados à saúde, os médicos poderão delegar o atendimento nos profissionais de enfermagem e assistentes médicos, reduzindo a demanda futura de médicos entre  4 e 7 por cento adicional.

Ainda assim, ao poder ceder o cuidado dos pacientes aos médicos gerais -graças aos sistemas de ‘e-remissão’- a demanda de especialistas diminuiria entre 2 e 5 por cento.

Por sua vez, os sistemas de telemedicina e comunicação digital paciente-médico poderiam colaborar em resolver a escassez de profissionais regionais, já que permitiriam que 12 por cento do atendimento seja à distância. 

Fonte: Europa Press

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