Bill Gates afirma que chegou a hora da mHealth

Movilidad (mHealth)

«»Há dez anos, muita gente achava que graças à proliferação de dispositivos móveis na África o apoderamento digital estava a um passo. Mas não foi assim. O apoderamento digital é um processo longo e contínuo, e a simples existência de tecnologia celular não muda de forma imediata à medida em que as pessoas pobres satisfazem suas necessidades básicas»», manifesta no início de sua coluna.

Para logo reconhecer que estamos em um momento superador no qual podemos começar a beneficiar-nos significativamente com a proliferação dos smartphones. “Mas agora, depois de anos de investimentos, o apoderamento digital está em andamento, devido a crescente cobertura das redes, os dispositivos com mais capacidades e um catálogo cada vez maior de aplicações. Quanto mais pessoas obtiverem acesso a uma tecnologia digital melhor e mais barata, chegarão a um ponto de inflexão no qual os benefícios de oferecer serviços digitalmente, como bancarização e saúde, claramente superam os custos. As empresas então estão dispostas a fazerem as inversões necessárias para construir novos sistemas e os clientes podem aceitar os custos da transição que implica adotar novos comportamentos”, analisa.

 

Do que depende o sucesso da mHealth

Gates opina que o acesso digital ao atendimento médica, ou saúde móvel (mHealth), é uma área que demorou para aparecer, porque é difícil criar uma grande plataforma e logo convencer a todos em um sistema de saúde de que vale a pena usá-la. “Se alguns trabalhadores da saúde utilizam os celulares para enviar informação a uma base de dados, mas outros não veem a utilidade de fazê-lo, o sistema digital é incompleto e, portanto, tão defeituoso como o sistema no papel atual”, analisa.

Com relação aos projetos existentes destaca a Motech, centrado na saúde maternal e infantil em Ghana, como o mais promissório.

Para finalmente recomendar: «»Este é o sonho, mas funciona somente se os trabalhadores que veem os pacientes inserirem dados, se os ministérios de saúde tomarem medidas e se os pacientes utilizarem a informação que recebem. Há dez anos, as pessoas diziam que isso iria acontecer rapidamente. Mas não foi assim, porque as peças ainda não estavam em seu lugar. Hoje as coisas estão mudando”.

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