A jornada de capacitação, desenvolvida na Casa da Cultura do Paraná, foi dirigida por equipes técnicas dos ministérios de Saúde Nacional e Provincial.
“O medicamento é um elemento absolutamente sensível para a saúde pública e evidentemente para o cidadão, a quem lhe devemos garantir que tenha acesso a medicamentos legítimos que cumpram com o devido processo de fabricação, importação, distribuição e comercialização”, afirmou Hugo Cettour, ministro de Saúde de Entre Rios.
Farmacêuticos, trabalhadores de drogarias e laboratórios estiveram presentes durante a jornada -que serviu como uma introdução ao sistema de traçabilidade-.
Com o objetivo de implementar paulatinamente o sistema que garante a comercialização e o consumo de medicamentos seguros, o encontro enfatizou o processo que permitirá seguir o percorrido de cada produto -desde que se elabora no laboratório até chegar ao paciente-.
Desde o Departamento Integral do Medicamento da província de Entre Rios, Cristina Collino explicou que, até agora, a traçabilidade era por lote, baseado em um sistema desenvolvido nos anos 90. “Se bem essa modalidade serviu bastante, a fiscalização era difícil porque deixava muitos espaços cinzas”, garantiu.
Atualmente, os medicamentos traçados devem ter um código unívoco que permita saber si esse produto transitou em todas as instâncias do ciclo por um lugar habilitado.
Segundo o site oficial da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT), o Sistema de Traçabilidade estabelecido pelo Ministério de Saúde deve ser implementado por todas aquelas pessoas e empresas que intervierem na cadeia de comercialização, distribuição e dispensa de especialidades medicinais.
Da mesma forma que em outras províncias, para a implementação do Sistema de Traçabilidade em Entre Rios é necessário cumprir com adaptações estabelecidas pela ANMAT tanto no setor público como privado.
Fonte: Ministério de Saúde de Entre Rios
