Projetam um protocolo para garantir a segurança e privacidade da comunicação entre dispositivos médicos

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Investigadores espanhois e iranís, das universidades Carlos III e Politécnica e da Universidade de Teherán, criaram um protocolo de autenticação que garante a privacidade e a segurança nas comunicações entre dispositivos médicos implantados nos pacientes através da identificação por radiofrequência (RFID).

Segundo os desenvolvedores, a integração dos sistemas e-Health com a tecnologia RFID contribuirá para reduzir custos e para melhorar o acompanhamento e tratamento dos pacientes. Por isso o protocolo está baseado nos padrões ISO.

Em concreto, os designers propõem padrões de RFID (ISO/IEC 9798 e 11770) e aplicar as recomendações públicas do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos Estados Unidos, úteis para evitar que os dados armazenados sejam comprometidos perante ataques informáticos.

Tecnologia RFID

Apesar de seu uso em outros setores, a tecnologia RFID não foi muito explorada em ambientes de saúde, onde poderia ser de grande utilidade para realizar um acompanhamento médico aos pacientes de maneira automática, controlar a tomada de medicamentos para que não haja problemas na hora de sua dosagem ou comunicar-se com dispositivos implantados  no corpo humano -tais como marcapassos ou bombas de insulina-.

Este sistema está composto por uma base de dados, um leitor e cartões. Contudo, a implementação desta tecnologia ainda não é aceita por completo no sector da Saúde. Qual é o motivo? Por mais que a comunicação entre o leitor e a base de dados seja considerada segura, a comunicação entre um cartão e o leitor não garante a segurança e privacidade da informação do paciente, já que se efetua mediante um canal suscetível de ser espiado por um atacante capaz de modificar os dados. 

Fonte: Universidade Politécnica de Madri

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