Dominick Bizzarro: Devemos padronizar e compartilhar a informação 

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Por Rocío Mellas  

“Tenho a oportunidade de viajar a diferentes partes do mundo e passar um tempo com diferentes sistemas de saúde, mas é muito difícil encontrar um padrão de conduta comum. Muitos dos desafios de sistemas de saúde são universais”, garantiu Dominick Bizzarro no Workshp de Tecnologias da Informação Hospitalar celebrado durante a feira ExpoHospital 2014.

Dominick Bizzarro foi o CEO da Organização Regional de Informação de Saúde do Estado de Nova York (Healthcare Information Exchange – HIE), entidade dedicada à utilização da tecnologia no sistema de saúde, e atualmente se desempenha como Managing Director & Business Development da InterSystems.

Durante sua intervenção no workshop, dialogou sobre a implementação de soluções de intercâmbio de informação sanitária e explicou por que uma plataforma de interoperabilidade estratégica é fundamental para a integração e gestão da informação. De fato, para ressaltar o impacto, citou o caso dos sistemas clínicos dos Estados Unidos, que se caracterizam pela diversidade e a complexidade de sua organização.

Segundo Bizzarro, existe uma verdadeira interseção entre melhorar a qualidade/segurança do atendimento e o investimento. “Temos que fechar as brechas e esta é a chave da interoperabilidade estratégica. Existe uma grande ênfase na implementação do Prontuário Médico Eletrônico, porque capturar a informação é um primeiro passo muito importante, mas eu diria que o PME não é, em si próprio, suficiente para poder armar um sistema centrado no paciente, devemos padronizar e compartilhar a informação”, propôs o especialista.

Por sua vez, detalhou que muitas vezes a interoperabilidade deve integrar-se e produzir-se dentro dos centros assistenciais. E destacou que, nestes casos, é muito importante ter um mapa de rota para poder ir na mesma direção, já que a intenção é entregar valor.

Por último, advertiu que os provedores de atenção primária devem interagir com outros médicos em áreas diferentes de saúde, e isso está sujeito a falhas do processo. 

“São as sinergias que geram as mudanças mais importantes, e no Chile possuem uma cultura fabulosa de colaboração”, concluiu.

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