Um mês atrás, a Philips anunciou a publicação de seu relatório Future Health Index 2021. O estudo foi realizado em 14 países,incluindo o Brasil, sendo a maior pesquisa global a analisar as prioridades atuais e futuras dos líderes do setor de saúde em todo o mundo.Patrícia Frossard, Country Manager na Philips do Brasil, fala sobre as conclusões do relatório.
Um mês atrás, a Philips anunciou a publicação de seu relatório Future Health Index (FHI) 2021 Brasil: “Um futuro resiliente: líderes do setor de saúde enxergam para além da crise”. Em seu sexto ano, o estudo foi realizado em 14 países, incluindo o Brasil, sendo a maior pesquisa global do gênero a analisar as prioridades atuais e futuras dos líderes do setor de saúde em todo o mundo.
O relatório apresenta a opinião dos líderes do setor de saúde — incluindo diretores executivos, financeiros, de tecnologia, operacionais, entre outros — em relação aos desafios que vêm enfrentando desde o início da pandemia e quais são suas prioridades atuais e a longo prazo, revelando uma nova visão para o futuro da saúde. Com foco no atendimento centrado no paciente facilitado por tecnologias, o segmento caminha para uma nova fase com ênfase em parcerias, sustentabilidade e novos modelos de atendimento, dentro e fora do hospital.
Em entrevista com E- Health Reporter Latin America, Patrícia Frossard, Country Manager na Philips do Brasil, falou sobre as conclusões do relatório, que, segundo a executiva, chega em um momento crucial para que o setor entenda exatamente como os diversos agentes podem trabalhar em conjunto para transformar a saúde na região. “As prioridades dos líderes de saúde brasileiros, hoje, incluem uma melhor preparação para responder à crise da Covid-19 e o aumento da eficiência das instituições de saúde para o futuro”, afirma.
. Uma pesquisa como a Future Health Index, feita em 14 países com realidades bem diferentes, pode mostrar um denominador comum na evolução da gestão de saúde? Podemos concluir que, mesmo com velocidades diferentes, parece que todos estão ao menos indo para a mesma direção?
Sem dúvidas, a informatização, digitalização e interoperabilidade são as chaves do futuro da saúde. A primeira abordagem do futuro é pensar em soluções baseadas em fluxos de trabalho. É entender como podemos otimizar o fluxo de atendimento, pensando em todos os envolvidos, desde paciente até instituição de saúde.
Quando você melhora o seu fluxo de trabalho, automaticamente, você aprimora o acesso à saúde, além de auxiliar no dia a dia do profissional de saúde, o que impacta nos resultados de tratamentos. Para isso, é necessário investimento em tecnologias que possibilitem a fluidez desse fluxo. O que também posso falar é que o investindo em softwares faz e fará toda a diferença no segmento. Essas soluções em nuvem permitem a conectividade entre todos os setores de uma instituição.
Acreditamos que o diferencial virá de inovação com softwares, com soluções conectadas, o que permitirá o maior proveito dos dados e funções desses equipamentos. Além disso, já temos a telemedicina que foi impulsionada pela pandemia. Os benefícios dessas soluções são claros: maior conforto para o paciente, redução do custo do atendimento e uma oportunidade de agir mais cedo em relação às enfermidades dos pacientes, atuando na prevenção.
. De acordo com a pesquisa, mais de 80% dos líderes de saúde brasileiros apostam em prontuários digitais. E a transformação digital do sistema de saúde necessita cada vez mais de melhores modelos e sistemas. Como um sistema de gestão como o Tasy pode tornar os serviços mais ágeis, integrados e confiáveis?
A Philips investe muito no conceito de interoperabilidade dos sistemas e trabalha em modelos integrados de negócios, combinando equipamentos, dados, serviço e educação. Criamos soluções digitais e treinar os profissionais de saúde para que eles saibam ler os dados das nossas ferramentas e atuar prevenindo.
Os softwares da Philips geram dados para ajudar instituições de saúde, clínicas e redes de seguro a recomendarem os melhores tratamentos primários e, assim, evitar desperdícios no setor de saúde.
Um dos principais softwares da Philips que atua em atenção primária é o Tasy EMR, sistema de gestão de saúde que garante um controle integral dos dados do paciente, promovendo saúde, prevenindo agravos e consequentemente melhorando a qualidade de vida.
Desta forma possibilita o diagnóstico precoce, uma vez que o profissional de saúde tem todas as informações necessárias do paciente, o que o permite que dedique mais tempo ao cuidado integral e a tomar decisões eficientes e eficazes com base nos dados disponíveis.
O Tasy EMR viabiliza recomendações, alertas e uma melhor comunicação entre as equipes e a melhor proteção contra eventos adversos potenciais. As instituições que contam com o Tasy EMR, que cruza todos os dados do paciente, são mais ágeis na tomada de decisão, fazendo tudo com o menor custo.
O foco da prevenção é diminuir a incidência de diagnósticos tardios e atuar no retardo da enfermidade, na cura, com tratamentos assertivos. Para que isso aconteça, é necessário que os sistemas estejam integrados.
Essa interligação de sistemas e dados traz melhorias no fluxo de trabalho hospitalar e redução da sobrecarga do corpo clínico; disponibilidade de dados confiáveis que facilitam a análise e tomada de decisão por parte dos médicos e, consequentemente, diagnósticos mais precisos que proporcionam o atendimento que todo paciente merece.
. Quais são os principais pontos levantados pelo Future Health Index?
Resiliência e otimismo, inclusive, o título da pesquisa é “O Futuro Resiliente”. Por ser um relatório que foi realizada durante a pandemia, o Future Health traz a percepção dos líderes brasileiros de saúde em relação ao impacto da Covid-19 em suas instituições de saúde e as principais frentes que precisam investir, como por exemplo, prontuários eletrônicos, telemedicina e inteligência artificial.
O principal entendimento é que todos precisam estar preparados para desafios e crises, que acontecem de maneira inesperadas. Por exemplo, o que vivenciamos em 2020 e 2021, em uma visão global, toda a preparação da área de saúde foi feita durante o acontecimento, já que ninguém estava pronto. A nossa geração não havia passado por nenhuma pandemia e teve que aprender como lidar com isso. Agora, os players já estão mais preparados e organizados, uma vez que construímos mais conhecimento e capacidade para enfrentar este tipo de acontecimento.
Dessa forma, os principais resultados que tivemos mostram a resiliência e o otimismo desses líderes. A pandemia nos deixou aprendizados e acelerou a transformação digital dentro das instituições, que perceberam que precisam ter a capacidade de estar próximo ao paciente não só dentro do hospital, mas também fora dele. E precisam estar muito bem-preparadas para dar melhores condições de atendimento e tratamento aos pacientes.
. Qual é a importância da Philips na implementação de novas tecnologias em saúde? E em parcerias estratégicas?
A Philips é uma empresa que está em constante transformação. Tem mais de 130 anos no mercado, já estive presentes em diversos seguimentos e, nos últimos 10 anos, aproximadamente, decidiu focar na área de saúde, se tornando uma healthtech, com investimentos em tecnologia e softwares. Nós temos um papel fundamental na indústria de softwares e de tecnologia em saúde.
Buscamos parceiros, trabalhamos bastante para desenvolver um ecossistema e para apoiar, por exemplo, no desenvolvimento de algoritmos para o uso da inteligência artificial. E isso já está acontecendo no Brasil com alguns parceiros.
Também olhamos para o futuro, que é um futuro bem próximo. Quando falamos de tecnologia e transformação digital, não podemos nem chamar de futuro e, sim, de presente. Por exemplo, temos um projeto em andamento que, em breve, será lançado no Brasil, no qual o nosso PACS, um sistema de imagens com software, vai ser utilizado como um marketplace de inteligência artificial, entre muitas outras novidades que estão sendo colocadas no mercado.
Estamos desenvolvendo parcerias com as instituições de saúde e as ajudando a se adaptarem às novas tecnologias, uma vez as organizações e as pessoas contam com diferentes níveis de maturidade. Muitas vezes, temos que implementar a tecnologia em cima de processos que estão funcionando hoje e adaptá-los para trazer valor e que faça sentido para a instituição. Assim, também temos esse papel de ajudar as instituições.
. Os relatórios Future Health Index de 2020 e 2021 revelam uma preocupação com a falta de experiência, aprendizado e o treinamento das equipes para as novas tecnologias. Como as empresas parceiras podem tentar colaborar para solucionar esse problema?
A Philips desenvolve soluções que melhoram a experiência dos profissionais envolvidos na cadeia da saúde. Nós, muitas vezes, ajudamos as empresas com o acompanhamento na implantação dessa tecnologia graças ao nosso setor de Professional Service. Nossa principal ação aqui é justamente fazer com que os nossos parceiros entendam qual é o ganho do uso da tecnologia. Uma maneira que encontramos para que nossos equipamentos, softwares e serviços entregues aos clientes sejam aproveitados em sua plenitude por meio de treinamentos, voltados para a formação e integração desses profissionais com as soluções que entregamos, para desta forma eles terem o melhor uso e um melhor rendimento com as novas tecnologias, equipamentos e soluções feitos pela Philips. Os treinamentos são feitos de maneira a se adaptar ao usuário, que usam plataformas e serviços diferentes da Philips, mas em todos há uma equipe de especialistas, médicos, técnicos ou engenheiros da companhia, de acordo com a necessidade para alcançar um nível de excelência.
Nós temos exemplos de instituições que, imediatamente após a instalação do Tasy, por exemplo, tiveram um ganho de 20% de faturamento só reduzindo perdas que existiam no processo.
É importante também mencionar que temos diferentes gerações de pessoas e de médicos. Temos médicos mais jovens, de uma geração mais digital, e temos médicos mais sêniores que não estão habituados à essa digitalização. Mesmo assim, no ano passado, quando o Future Health Index entrevistou jovens profissionais de saúde, eles pontuaram a necessidade de incorporar esse tipo treinamento como uma das atividades acadêmicas para que se preparem e sejam capazes de usar as tecnologias de forma mais eficaz.
O mercado também tem atualmente uma alta demanda por profissionais de TI e programação. Existe uma escassez mundial no setor. Ocorrendo hoje, temos em andamento 28 programas de parceria, nos quais estamos ajudando a desenvolver profissionais de programação de softwares para depois contratá-los, já que temos planos de expansão para a nossa área de softwares, em especial no Brasil.
. De acordo com a pesquisa, os investimentos em Inteligência Artificial, assim como o da sustentabilidade, devem crescer muito nos próximos anos. O que a Philips pode fazer para ajudar essas empresas de saúde?
A Philips dispõe de uma grande variedade de soluções habilitadas para IA, mas também acreditamos ser necessário apoiarmos aos clientes na busca por insights sobre seus próprios dados de saúde. Se os médicos e cientistas de dados desejam construir seus próprios modelos de IA para pesquisas médicas, a empresa oferece acesso a recursos analíticos avançados para selecionar e analisar os dados de saúde coletados em sua própria instituição.
Sabemos que um dos maiores desafios na implementação da inteligência artificial é que até 75% dos dados de saúde não são estruturados. Ao contrário de muitos outros setores onde os dados são relativamente organizados e normalizados, uma grande quantidade de informações clínicas é atualmente capturada em notas médicas de vários tipos e formatos. A falta de interoperabilidade entre os sistemas torna ainda mais difícil extrair rapidamente os dados certos. Também apresenta desafios para a implementação de soluções de pesquisa em uma rede hospitalar.
No Brasil, o Future Health Index identificou que 60% dos profissionais dizem que a AI é uma das tecnologias digitais em saúde nas quais mais gostariam que seu hospital ou estabelecimento de saúde investissem daqui a três anos. Esse número ainda que relevante, está abaixo da média mundial, que foi de 74%. Mas, de toda forma, está a frente de outras iniciativas de implantações tecnológicas.
Há altas expectativas para o futuro da IA, que foram impulsionadas em parte pela pandemia, que acabou revelando seu potencial de novas maneiras. Em agosto de 2020, por exemplo, 43 hospitais brasileiros estavam utilizando um software baseado em IA como ferramenta para detectar infecções por COVID-19.
A importância de impulsionar a eficiência operacional também apareceu refletida no relatório Future Health Index 2020, que mostrou que cerca de um terço (30%) dos profissionais de saúde brasileiros mais jovens acreditam que a IA, como fator de otimização da eficiência operacional, está entre as tecnologias digitais em saúde que mais poderiam aumentar sua satisfação no trabalho.
Nossas soluções incluem ferramentas para criar análises de dados personalizadas e soluções de IA em um ambiente clínico. As suítes de pesquisa fáceis de usar para médicos e técnicos fornecem acesso a análises e métodos de IA de última geração, enquanto os ambientes integrados de desenvolvimento e análise permitem acesso direto aos dados e feedback em tempo real entre médicos e cientistas de dados para aprimorar colaboração.
Médicos ou cientistas de dados também podem participar de um ecossistema completo de soluções. São soluções hospedadas em nuvem fornecida pela Philips, que contém uma biblioteca dos mais recentes aplicativos de pesquisa e plug-ins para fácil download e instalação no servidores dos clientes.
Nós temos também um produto que vai chegar no mercado dentro do nosso PACS e que vai ser uma revolução: um marketplace de inteligência artificial. Será um sistema de inteligência artificial onde você poderá selecionar o que aplicar e que vai ajudar muito na decisão clínica, o que é muito interessante.
A escolha ideal do tratamento depende do diagnóstico preciso. Na medicina de precisão, isso é ligado também a uma capacidade de analisar incrivelmente grandes conjuntos de dados com parâmetros múltiplos e diversos – algo muito além da capacidade de qualquer humano.
É aqui que a IA e a análise de big data, juntamente com insights clínicos, podem desempenhar um papel crucial.
A IA pode ajudar a transformar o setor. Aprendendo com uma vasta quantidade de informações clínicas e pessoais para nos aproximarmos de lidar com a complexidade dos fatores que afetam a saúde do paciente e a vida profissional de médicos e profissionais de saúde. Acima de tudo, a Inteligência Artificial ampliará as habilidades de pacientes, consumidores e provedores. Para ajudá-los a alcançar melhores resultados e experiências.
. Com a previsão de crescimento do número de atendimentos domiciliares, como as empresas podem investir na proteção dos dados e informação dos pacientes?
O principal desafio na área da saúde é manter um bom nível de cibersegurança em um ambiente complexo e fragmentado. O setor ainda usa medidas de segurança baseadas em usuário e senha, o que são medidas protetivas, mas não acompanham as tendências e evoluções, como IoT ou toda iniciativa de movimento para nuvem.
Instituições de saúde possuem infraestrutura valiosa e sensível por liderem com dados de pacientes, que são mais suscetíveis a ciberataques, uma vez que dados pessoais de saúde não são facilmente substituíveis ou recuperados.
O objetivo é capacitar a transformação digital de nossos clientes, integrando perfeitamente soluções de proteção, detecção, extensão da vida útil e auditoria em seu roteiro de fornecimento de saúde atual e futuro.
Essas soluções estão alinhadas com as melhores práticas globais de segurança cibernética e são baseadas na estrutura de segurança cibernética do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST).
A interligação de dispositivos, aplicativos de saúde e plataformas cria um potencial sem precedentes para transformar a saúde e permitir uma melhor saúde e cuidados com custos mais baixos.
Na Philips, Security By Design é uma mentalidade que atende toda a cadeia, de ponta a ponta. Essa abordagem sistêmica começa com o design e desenvolvimento do produto e é realizada por meio de testes e implantação – acompanhados de políticas e procedimentos robustos de proteção, atualizações e monitoramento – e, quando necessário, gerenciamento de resposta a incidentes, correção e recuperação.
Trazemos essa mentalidade de “segurança projetada” para cada compromisso de segurança cibernética, sincronizando pessoas, processos e tecnologia para a implementação de um perfil de segurança sustentável e bem-sucedido.
Um bom sistema de ciberseguranca está baseado em três domínios: Pessoas, Processos e Tecnologia, com objetivo de promover confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Na Philips, entendemos que nossos clientes têm expectativas altas e crescentes em relação à segurança das soluções nas quais confiam. Além disso, as autoridades regulatórias globais também aumentaram os requisitos de conformidade em relação a segurança cibernética de produtos para ajudar a proteger pacientes e consumidores. Na nossa empresa esses são compromissos essenciais.
A LGPD, ainda recente no Brasil, já era uma realidade na Europa. E não podemos esquecer que a Philips é uma multinacional holandesa, a empresa já estava preparada em termos de produtos com base na lei porque, quando se trata de uma multinacional, os portfólios inteiros devem estar adequados com as diretrizes globais, independentemente de onde a empresa vai atuar.
Dessa forma, a Philips já estava preparada para a LGPD. Isso nos dá uma vantagem, obviamente, porque estamos com os nossos produtos preparados para atender essa demanda. Também acho muito importante que, muitas vezes, as pessoas se esquecem que a privacidade de dados se aplica a qualquer tipo de informação em qualquer formato, seja ele eletrônico ou físico. Então, é claro que se você tem um sistema eletrônico no qual você consolida a sua informação, com acesso somente através de uma senha e onde os dados podem ser anonimizados para que circulem de uma forma mais segura, é muito mais seguro do que se você ter um prontuário guardado em uma gaveta na qual todo mundo pode ter acesso.
Precisamos fazer essa comparação para entender que, por mais que existam também os hackers, por exemplo, você tem que acreditar que o sistema que está sendo disponibilizado para o seu cliente vai dar muito mais segurança do que uma gaveta, do que de um documento guardado. Por isso, falamos muito na digitalização, os dados de saúde são muito sensíveis e estamos trabalhando para que cada vez mais a gente possa prover essa digitalização da saúde, tanto para os órgãos privados, quanto para os públicos.
. Mais investimentos em saúde digital e Inteligência Artificial, além dos avanços em parcerias, prometem uma grande mudança em toda a gestão de saúde. Empresas como a Philips estão prontas para atender essa demanda?
Com certeza. Como eu te falei, a história da Philips é uma história de transformação e a digital é mais um capítulo dessa evolução. A empresa tem se transformado há décadas, justamente para estar preparada para as novas demandas do mercado.
Cerca de um terço dos líderes do setor de saúde no Brasil acredita que seus hospitais ou unidades de saúde precisarão investir em parcerias estratégicas no prazo de três anos para se prepararem para o futuro — uma proporção maior que a dos líderes do setor de saúde na maioria dos demais países pesquisados.
A Philips investe quase 10% do faturamento global em R&D (Pesquisa e Desenvolvimento), o que significa quase dois bilhões de euros só em 2020. O desenvolvimento está bastante focado no aumento do nosso portfólio, principalmente em Informatics e Softwares. Como exemplo disso, a Philips adquiriu duas empresas de softwares nos últimos dois anos. Com tudo isso consolidado, mostra o quanto estamos preparados para atender essa demanda.