O Hospital Albert Einstein cria programa de Inovação em biotecnologia e nova unidade biotech.

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O Programa apoiará startups e empreendedores de biotecnologia para desenvolvimento de medicamentos, vacinas, soluções diagnósticas, além da contribuição à medicina de precisão.

O Einstein amplia as suas atividades de inovação com a criação de um Programa de Inovação em Biotecnologia, e uma nova unidade, a Eretz.bio biotech, para apoio a startups e empreendedores do setor de biotecnologia com foco em saúde.

A nova unidade foca nas frentes de pesquisa translacional, empreendedorismo, incubação e aceleração em redes internacionais de colaboração. Todas elas poderão gerar iniciativas em conjunto com startups e empreendedores para desenvolver iniciativas e cocriar produtos, além de promover transferência de conhecimento e tecnologia entre países para atender uma crescente demanda por soluções biotecnológicas em todo o mundo.

O programa possibilitará também a criação de ações com indústrias farmacêuticas, de dispositivos médicos e diagnósticos para desenvolvimento de novos produtos.

O objetivo é preparar pesquisadores e empreendedores para o mercado mundial de biotechs.
Para isso, terão acesso a capacitações para fundraising, negociação com parceiros estratégicos, visão de desenvolvimento de produto, apoio profundo em questões regulatórias, estratégia de patenteabilidade e suporte para ter soluções validadas por especialistas. Além de uma rede nacional e internacional de mentores.

Rodrigo Demarch, Diretor de Inovação do Einstein, explica que “o Programa de Inovação em Biotecnologia nasce para apoiar iniciativas e possibilitar maior acesso à infraestrutura, aos insumos e a equipes profissionais com as quais se consiga produzir inovações em biotecnologia que sejam de fato transformadoras e tenham a possibilidades de chegar ao mercado mundial”, observa.

A expectativa com relação ao desenvolvimento do setor de biotecnologia voltada para saúde se dá, principalmente, pelo grande aumento da demanda e por investimentos realizados nos últimos anos – em parte pela ocorrência da crise sanitária causada pela Covid-19 – para desenvolvimento e oferta de soluções. “Esse tipo de tecnologia permitiu fazer diagnósticos de maneira acelerada, além de aplicações em terapias genéticas e celulares, por exemplo. Por isso, criamos o programa para fomentar o desenvolvimento de soluções que estão moldando o futuro da saúde”, afirma.

O programa integrará uma rede de iniciativas internacionais para intercâmbio tecnológico, formada por países como Canadá, EUA, Reino Unido, Portugal, Espanha, Israel e Singapura. Ainda este ano, os acordos de cooperação poderão ser ampliados para outros locais da América Latina, China, Japão e Coreia do Sul.

A sede da incubadora ocupa um espaço no novo Centro de Ensino e Pesquisa do Einstein, onde os incubados terão acesso a uma estrutura de laboratório de alta tecnologia, com diferentes plataformas, que permitem o desenvolvimento de todo o ciclo do produto, in vitro, pré-clínico e clínico.

A nova unidade estará em operação a partir deste mês.

Fontes:

https://eretz.bio/biotech/

https://www.anahp.com.br/

https://saude.estadao.com.br/

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