O novo Node de Inteligência Sanitária do Uruguai (NISU) busca gerar um intercâmbio de conhecimento entre os países da América Latina e do Caribe. O Uruguai compartilhará experiências sobre boas práticas consolidadas por meio do Sistema Nacional Integrado de Saúde.
A inteligência Sanitária é um termo que foi incorporado em resposta a múltiplos desafios de saúde, incluindo a pandemia de COVID19, a fim de usar informações para gerar conhecimento e evidências capazes de auxiliar na tomada de decisões.
Para tanto, o Ministério da Saúde Pública (MSP) juntamente com a Agência Uruguaia de Cooperação Internacional (AUCI) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com o apoio das Nações Unidas no Uruguai, apresentaram o Node de Inteligência Sanitária do Uruguai (NISU). Um projeto que essas instituições elaboraram em conjunto e que busca a cooperação técnica horizontal em saúde.
Seu objetivo é dar visibilidade e trocar experiências e conhecimentos práticos com outros países, dentro e fora da região, e suas principais funções serão: identificar e dar visibilidade a experiências, iniciativas e conhecimentos explícitos sobre o sistema de saúde uruguaio, selecionar e em seguida, apresentar à comunidade internacional as práticas e experiências acumuladas, para fazer com que esse conhecimento contribua para a melhoria do sistema de saúde uruguaio.
Nesse sentido, o NISU considera três áreas de atuação que se complementam: i) a necessidade de gerar inteligência sanitária para apoiar a tomada de decisão em saúde; ii) a importância de explicitar o conhecimento tácito das organizações e iii) o mandato regional para fortalecer a cooperação horizontal entre os países.
O Ministro da Saúde Pública do Uruguai, Daniel Salinas, explicou durante a apresentação do NISU que «o Uruguai realizou reuniões com representantes de 32 nações entre 2020 e 2022 para trocar conhecimentos e tecnologias relacionadas à vigilância epidemiológica, análise, logística, estratégias de vacinação e operação de sistemas e que, como consequência desse esforço, o país, por meio do NISU, se posicione como provedor no campo da cooperação internacional sanitária“.
A plataforma utilizará mecanismos presenciais e virtuais para suas diversas formas de cooperação.
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