As soluções tecnológicas estão preparadas para contribuir com a reabilitação de saúde

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«»80% das técnicas de reabilitação podem ser realizadas em casa, de maneira controlada, graças às novas tecnologias»», garantiu o gerente de Marketing e Desenvolvimento de Negócio de eHealth da Telefónica, David Labajo, durante a quarta edição do Congresso Nacional de Tecnologias da Acessibilidade, celebrado em Toledo nos dias 17 e 18 de outubro.

«»Não é um problema tecnológico, há que convencer principalmente os usuários de que o uso da tecnologia não está em detrimento de seu atendimento à saúde»», explicou Labajo.

Reabilitação digital: um desafio da e-sanidade 

«»A reabilitação digital nos permite ter um maior controle do que os pacientes fazem e em determinadas áreas da neuropsicologia é muito efetiva»», afirmou Rocío Sánchez, neuropsicóloga do Instituto Guttmann. Por sua vez, com relação às TIC, destacou que o fundamental é a aceitação por parte dos pacientes e de seus familiares.

Claude Marcel, responsável de Desenvolvimento de Negócio de VideoCare, enfatizou: «»O envelhecimento da população faz com que cada vez haja mais pessoas com necessidades de atendimento à saúde à distância e reabilitação digital; é uma área com um grande potencial para as empresas especializadas”.

Nesse sentido, destacou a relevância das tecnologias da nuvem para a reabilitação digital, já que permitem oferecer serviços avançados com preços reduzidos (um exemplo disso são as videoconferências com profissionais da saúde).

Por sua vez, Emilio Iborra, diretor geral de Ami2, explicou que o problema não reside na tecnologia senão em conseguir que esta tenha uma relevância real em aplicativos de telemedicina. “Nós trabalhamos com grandes empresas para buscar aquelas soluções que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas em reabilitação, porque nem tudo é útil»», detalhou.

O encontro entre as TIC e os pacientes com enfermidades degenerativas

Na mesa “Enfermidades degenerativas e Tecnologia”, coordenada pelo professor da Universidade Politécnica de Madrid, Miguel Ángel Valero, concluíram que, efetivamente, as tecnologias da acessibilidade podem melhorar a qualidade de vida das pessoas que padecem uma enfermidade degenerativa.

Neste contexto, a diretora do Centro de Neurodesenvolvimento Pediátrico Neuroped, Lucía Zamárraga, asseverou que a tecnologia serve como um meio de independência e autonomia. Também destacou que, mais além de gerar novas tecnologias, a importância reside em adaptar as que existem às particularidades de cada enfermidade.

Laura Carrasco, diretora da Associação Parkinson Madrid, admitiu: «»Apesar do que pudesse parecer, no binômio Parkinson e idoso, as novas tecnologias funcionam muito bem»».

Investimento público

Uma das problemáticas debatidas na mesa foi o mercado destas tecnologias, que requer um design universal. Ao respeito, Yod Samuel Martín, investigador da Universidade Politécnica de Madri, concluiu que é necessário gerar um investimento público para equilibrar o mercado.

Fonte: El Economista

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