Un Comité Especial del Consejo Federal de Medicina (CFM) está revisando la práctica de la telemedicina, actualmente regulada por la Resolución CFM No. 1.643 / 02.
El grupo, que se reunió en tres ocasiones entre junio y julio, presentará un proyecto de resolución que será debatido en los próximos meses. La propuesta es tener un estándar ético, técnico y seguro para la práctica de la telemedicina en Brasil.
Son cinco los principios que articulan la preparación de esta nueva resolución. El primero es la relevancia de la relación médico-paciente. “Este es el principal valor en la profesión médica, y es a través de esta relación que se establece la confianza necesaria. La telemedicina tiene que llegar con el objetivo principal de facilitar el acceso”, dice el Primer vicepresidente del CFM y coordinador de la Comisión Especial, Donizetti Giamberardino Filho.
Según el experto, la telemedicina «puede, por ejemplo, transferir conocimientos entre centros médicos, o evitar el desplazamiento de personas que viajan 400 kilómetros solo para obtener una receta medica; cosas que pueden ayudar mejorar al Sistema Único de Salud (SUS) «.
Otro principio es el rol central del médico. La telemedicina debe ofrecer acceso, conocimiento y calidad de atención, sin reemplazar la cara del médico. La resolución debe dejar en claro que la telemedicina solamente es una herramienta que facilita el acceso a la salud.
La comisión también ha estudiado la ética médica y otros detalles, como la preservación de la privacidad de los datos y los registros de los pacientes. “La primera consulta debe ser presencial para asegurar un diagnóstico y una prescripción más efectivos tras la anamnesis y el examen físico. Hay que tener mucho cuidado con la impersonalidad”, explicó el coordinador.
La telemedicina está autorizada en Brasil desde abril mediante la Ley N ° 13.989 / 20, sancionada con carácter de emergencia por el presidente Jair Bolsonaro. Según el texto, la práctica – definida como «el ejercicio de la medicina mediada por tecnologías con fines asistenciales, de investigación, prevención de enfermedades y lesiones y promoción de la salud» se libera temporalmente en el país, sólo durante la pandemia.
Durante la vigencia de la legislación, la Comisión Especial del CFM evalúa las más de 2 mil propuestas enviadas sobre el tema por médicos de los servicios públicos y privados y de entidades representativas.
Formada por 11 personas, 7 de ellos asesores del CFM, la Comisión considera que la telemedicina no sustituirá la presencia física del médico y que, para ello, es fundamental el desarrollo de sistemas de datos estructurados, con protección de la información.
Donizetti Giamberardino explica que la telemedicina no es un medicamento más y que el nuevo estándar CFM asegurará que la práctica sea un acto médico complementario; «Es una forma de facilitar el acceso a la salud», concluye.
Fuente: https://portal.cfm.org.br/Uma Comissão Especial do Conselho Federal de Medicina (CFM) está revisando a prática da telemedicina no país, hoje regulamentada pela Resolução CFM nº 1.643/02.
O grupo, que se reuniu três vezes entre junho e julho, apresentará minuta de resolução para ser discutida pelo Plenário da autarquia nos próximos meses. A proposta é que se tenha uma norma ética, técnica e segura para a prática da telemedicina no Brasil.
Cinco princípios devem nortear a elaboração da nova resolução de telemedicina do CFM. O primeiro é a relevância da relação médico-paciente. «Esse é o principal valor da profissão médica, e é por meio dessa relação que se estabelece a necessária confiança. O padrão-ouro é o atendimento presencial. A telemedicina tem que vir como uma tecnologia, visando principalmente facilitar o acesso», afirma o 1º vice-presidente do CFM e coordenador da Comissão Especial, Donizetti Giamberardino Filho.
De acordo com o dirigente, a telemedicina «pode, por exemplo, transferir conhecimentos entre centros médicos, ou ainda evitar deslocamento de pessoas que viajam 400 quilômetros só para ter uma receita. São coisas que podem ajudar a melhorar o sistema de saúde coletivo e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS)«.
Outro princípio é o papel central do médico. A norma deverá garantir que a telemedicina ofereça acesso, conhecimento e qualidade no atendimento, mas não substitua a figura presencial do médico. Outra preocupação do CFM é garantir que a norma traduza a telemedicina apenas como ferramenta facilitadora do acesso à saúde.
A ética médica e outros detalhes, como a preservação da privacidade de dados e do prontuário do paciente, também têm sido estudados pela comissão. «A primeira consulta precisa ser presencial para garantir diagnóstico e prescrição mais efetivos após a anamnese e o exame físico. Temos que ter muito cuidado com a impessoalidade», explicou o coordenador.
A telemedicina está autorizada no Brasil desde abril por meio da Lei nº 13.989/20, sancionada em caráter emergencial. Segundo o texto, a prática – definida como «o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde» – fica liberada no país temporariamente, apenas durante a pandemia.
Enquanto a legislação vigora, a Comissão Especial do CFM avalia as mais de 2 mil propostas enviadas sobre o tema por médicos dos serviços público e privado e de entidades representativas.
Formada por 11 pessoas, 7 delas conselheiros do CFM, a Comissão entende que a telemedicina não substituirá a presença física do médico e que, para isso, é fundamental o desenvolvimento de sistemas estruturados de dados, com proteção à informação.
Donizetti Giamberardino explica que a telemedicina não é uma outra medicina e que a nova norma do CFM garantirá que a prática seja um ato médico complementar; «é uma forma de facilitar o acesso à saúde», diz.
Fonte: https://portal.cfm.org.br/