Por Edmundo Ramírez Rueda∴
El Modelo de Adopción de la Historia Clínica Electrónica -Electronic Medical Record Adoption Model (EMRAM) por sus siglas en inglés- tiene mucho potencial en América Latina y esto se debe, quizás, a las estrategias que se están desarrollando en la región.
HIMSS no reconoce fronteras, su misión esencial es proveer liderazgo a nivel mundial para la optimización del uso y gestión de las tecnologías de la información. ¿Con qué objetivo? Mejorar el cuidado de los pacientes y ser una fuente confiable de conocimiento, educación e información.
¿Qué es y cómo funciona EMRAM?
El modelo de madurez EMRAM ha sido creado en el año 2005 con el objetivo de reflejar la sofisticación en el despliegue y en el uso de las tecnologías de la información (TI) sanitarias. Por ende, es más que una herramienta: incorpora una metodología y algoritmos que evalúan automáticamente a los hospitales de acuerdo al nivel de implementación de la Historia Clínica Electrónica.
Pero su función no se agota en la evaluación, ya que también promueve el uso de las TI a través de una hoja de ruta dirigida a los CIO de los hospitales y ayuda a conocer el estado de la asistencia sanitaria a nivel local, provincial o nacional.
La clave está en la gradualidad, por eso la estructura del modelo consta de 8 niveles que se van completando a medida que los hospitales implementan sus sistemas informáticos. El nivel más bajo (0) incluye informatización de los servicios auxiliares y el nivel más alto (7) conquista el concepto de hospital sin papeles.
Los casos latinoamericanos
Actualmente existen ocho centros asistenciales con certificación nivel 6, siete en Brasil –Hospitales Sírio-Libanês, Unimed Recife III, Samaritano, Alemão Oswaldo Cruz, Unimed Volta Redonda, do Idoso Zilda Arns, Santa Paula- y uno en Chile -Clínica las Condes-. Sin embargo, el nivel 7 aún es una deuda pendiente.
Hay una cuestión que es real: muchos países se han embarcado en grandes proyectos relacionados con la implantación de la historia clínica electrónica a nivel nacional en América Latina. Y lo han hecho como política de estado para mejorar la atención y salud de su población. Empero, en el sector público no es suficiente la implementación de sistemas de información.
Para que los proyectos nacionales sean sostenibles tienen que darse dos situaciones en simultáneo:
- Pensar una estrategia macro para todos los hospitales y una micro para cada uno de forma individual.
- Realizar un trabajo conjunto con los médicos, enfermeras y/u otros usuarios para formar equipos multidisciplinarios que apoyen en la creación o en la mejora de procesos.
Todo hospital vive y tiene una realidad diferente, por eso HIMSS quiere brindar su apoyo y colaboración. En este sentido, el modelo EMRAM puede servir para diseñar una hoja de ruta hacia un hospital sin papeles.
Para qué
- Para proveer información en la adopción de la Historia Clínica Electrónica en hospitales de agudos.
- Para colaborar y apoyar gobiernos nacionales, regionales o locales a formular sus políticas en salud a través de la información obtenida mediante el uso del EMRAM.
- Para comparar el progreso de la digitilización e identificar las mejores prácticas en hospitales.
- Para estimular la adopción de la Historia Clinica Electrónica, lo que conlleva a una mejora de la calidad, seguridad y eficiencia en los servicios sanitarios.
Mortalidad vs EMRAM
En un estudio conjunto que realizaron HIMSS Analytics y Healthgrades, denominado «EMR Effectiveness: The Positive Benefit Electronic Medical Record Adoption has on Mortality Rates», se estudió la relación que existe entre la implementación avanzada de la HCE y la tasa de mortalidad.
Los análisis demostraron, pues, que se observaba una reducción de los índices de mortalidad en los hospitales que habían adoptado el modelo de madurez EMRAM -en comparación con los nosocomios que tenían una baja implementación-, especialmente en ataques al corazón e insuficiencia respiratoria.
«EMR Effectiveness: The Positive Benefit Electronic Medical Record Adoption has on Mortality Rates,» the whitepaper describing the study, methodology and findings, is available at www.himssanalytics.org
∴ Desde que se unió a HIMSS, Edmundo Ramírez Rueda se ha enfocado en promover el uso de las TIC para mejorar el cuidado de los pacientes. Forma parte de HIMSS Europe y es representante de la organización en España y Latinoamérica.
Teniendo en cuenta el uso de los modelos de madurez desarrollados por HIMSS, se encarga de coordinar y desarrollar acuerdos de colaboración con organizaciones sanitarias o sin fines de lucro, gobiernos locales, organizaciones y empresas del sector.
En la Conferencia y Exhibición HIMSS Chile disertará sobre el modelo EMRAM en la comunidad iberoamericana.Por Edmundo Ramírez Rueda∴
O Modelo de Adoção do Prontuário Médico Eletrônico -Electronic Medical Record Adoption Model (EMRAM) por suas siglas em inglês- tem muito potencial na América Latina e isso se deve, talvez, às estratégias que estão sendo desenvolvidas na região.
A HIMSS não reconhece fronteiras, sua missão essencial é prover liderança em nível mundial para a otimização do uso e gestão das tecnologias da informação. Com que objetivo? Melhorar o cuidado dos pacientes e ser uma fonte confiável de conhecimento, educação e informação.
O que é e como funciona o EMRAM?
O modelo de maturação EMRAM foi criado no ano de 2005 com o objetivo de refletir a sofisticação na realização e no uso das tecnologias da informação (TI) sanitárias. No entanto, é mais que uma ferramenta: incorpora uma metodologia e algoritmos que avaliam automaticamente os hospitais de acordo ao nível de implementação do Prontuário Médico Eletrônico.
Mas sua função não termina na avaliação, já que também promove o uso das TI através de um roteiro dirigido aos CIO dos hospitais e ajuda a conhecer o estado da assistência sanitária em nível local, estadual ou nacional.
A chave está na gradualidade, por isso a estrutura do modelo consta de 8 níveis que vão completando à medida que os hospitais implementam seus sistemas informáticos. O nível mais baixo (0) inclui informatização dos serviços auxiliares e o nível mais alto (7) conquista o conceito de hospital sem papeis.
Os casos latino-americanos
Atualmente existem oito centros assistenciais com certificação nível 6, sete no Brasil –Hospitais Sírio-Libanês, Unimed Recife III, Samaritano, Alemão Oswaldo Cruz, Unimed Volta Redonda, do Idoso Zilda Arns, Santa Paula- e um no Chile -Clínica las Condes-. Contudo, o nível 7 ainda é uma dívida pendente.
Há uma questão que é real: muitos países embarcaram em grandes projetos relacionados com a implantação do prontuário médico eletrônico em nível nacional na América Latina. E o fizeram como política de estado para melhorar o atendimento e saúde de sua população. Contudo, no setor público não é suficiente a implementação de sistemas de informação.
Para que os projetos nacionais sejam sustentáveis devem ocorrer duas situações em simultâneo:
- Pensar uma estratégia macro para todos os hospitais e uma micro para cada um de forma individual.
- Realizar um trabalho conjunto com os médicos, enfermeiras e/ou outros usuários para formar equipes multidisciplinares que apoiem a criação ou a melhora de processos.
Todo hospital vive e tem uma realidade diferente, por isso a HIMSS quer brindar seu apoio e colaboração. Neste sentido, o modelo EMRAM pode servir para projetar um roteiro rumo a um hospital sem papeis.
Para quê?
- Para prover informação na adoção do Prontuário Médico Eletrônico em hospitais de agudos.
- Para colaborar e apoiar governos nacionais, regionais ou locais a formular suas políticas em saúde através da informação obtida mediante o uso do EMRAM.
- Para comparar o progresso da digitilização e identificar as melhores práticas em hospitais.
- Para estimular a adoção do Prontuário Médico Eletrônico, o que implica uma melhora da qualidade, segurança e eficiência nos serviços sanitários.
Mortalidade vs EMRAM
Em um estudo conjunto que realizado pela HIMSS Analytics e pela Healthgrades, denominado “EMR Effectiveness: The Positive Benefit Electronic Medical Record Adoption has on Mortality Rates”, estudou-se a relação que existe entre a implementação avançada do PME e a taxa de mortalidade.
As análises demonstraram, então, que se observava uma redução dos índices de mortalidade nos hospitais que haviam adotado o modelo de maturação EMRAM -em comparação com os hospitais que tinham uma baixa implementação-, especialmente em ataques ao coração e insuficiência respiratória.
“EMR Effectiveness: The Positive Benefit Electronic Medical Record Adoption has on Mortality Rates,” the whitepaper describing the study, methodology and findings, is available at www.himssanalytics.org
∴ Desde que se uniu à HIMSS, Edmundo Ramírez Rueda enfocou-se em promover o uso das TIC para melhorar o cuidado dos pacientes. Forma parte da HIMSS Europe e é representante da organização na Espanha e América Latina.
Tendo em conta o uso dos modelos de maturação desenvolvidos pela HIMSS, encarrega-se de coordenar e desenvolver acordos de colaboração com organizações sanitárias ou sem fins de lucro, governos locais, organizações e empresas do setor.
Na Conferência e Exposição HIMSS Chile dissertará sobre o modelo EMRAM na comunidade ibero-americana.