Oriundo de Perú y abogado de profesión, Edmundo Ramírez Rueda vive en Alemania desde hace siete años. Como cuando llegó a ese país no podía ejercer la abogacía, empezó a trabajar para una empresa alemana de márketing en el área de investigación de mercado. En 2010, esa parte de la compañía, que se ocupaba específicamente de hospitales, fue adquirida por HIMSS. Así, tras sumar un MBA en “General Management“ y un Executive Education en “Health Care Management” por la Leipzig School of Management, Ramírez se convirtió en el actual Director de Desarrollo de Negocios para el sur de Europa y Latinoamérica de HIMSS.
– ¿Por qué a HIMSS le interesa América latina?
– Parte de nuestra misión es tomar el liderazgo en la transformación del cuidado y la seguridad del paciente a través del uso de las tecnologías de la información, promoviendo el intercambio de conocimientos, experiencias, colaboración e innovación. Esto nos ha llevado a estar presentes en otras partes del mundo, como en Europa y Asia, por lo que Latinoamérica ya estaba en nuestros planes; sólo necesitábamos la colaboración de organizaciones locales para llevar a cabo nuestras actividades.
– ¿Cómo fue el desembarco de HIMSS en América latina?
– Fue hace tres años, con un evento que hicimos en Brasil en colaboración con la Asociación Brasileña de CIOs en Salud. El año pasado llegamos a Chile, donde el próximo diciembre realizaremos nuestro segundo evento anual, y tenemos en miras también a la Argentina, Colombia y otros países. Este año, además, hicimos un evento en Costa Rica, aunque se trató de un encuentro puntual, que surgió desde la Caja Costarricense del Seguro Social.
– ¿Cómo ve a la región de Latinoamérica en cuanto a la adopción de la historia clínica electrónica o HCE?
– En la región hay mucho por hacer, pero no sabemos a ciencia cierta el estado actual de todos los hospitales o sistemas de salud. Hemos visto iniciativas para la implementación de una historia clínica electrónica o de salud conectada en varios países, pero están en proceso. Para poder dar una opinión acertada tendríamos que evaluar a cada hospital a través de nuestro modelo EMRAM (Electronic Medical Record Adoption Model), pero desafortunadamente los beneficios del modelo nos son muy conocidos en la región todavía. Es por eso que buscamos difundirlos mediante nuestros eventos.
– Comparado con otros países de Europa y Asia, ¿cómo es la situación en América latina?
– Es complicado comparar, tendríamos que tomar en cuenta la cantidad de población y el nivel de tecnología. Por ejemplo, Brasil tiene 200 millones de habitantes y 9 hospitales acreditados con nivel 6 de EMRAM, pero España, con unos 60 millones de habitantes tiene 13 hospitales acreditados. Mientras en Argentina hay 2 hospitales acreditados para 44 millones de habitantes, en México, con una población de 100 millones, no hay ninguno. Me han comentado que en Uruguay tiene un modelo muy bueno, que van por muy buen camino; y que, al igual que Chile, tienen una estrategia definida en cuanto a salud conectada. Cada país tiene su propio sistema y funciona de diferente manera.
– ¿Cuáles son y cómo se pueden «medir» los beneficios de adoptar la HCE?
– Son varios los beneficios de tener una HCE, tanto clínicos como financieros. Por ejemplo, hospitales que han alcanzado un alto nivel madurez en su adopción han reportado una mejora en la calidad del cuidado y la atención del paciente; la gestión financiera; la seguridad del paciente y la reducción de errores en la administración de medicamentos, entre otros.
– ¿Cuáles son los principales desafíos para que los proyectos/instituciones de la región -públicos o privados- puedan concretar la acreditación EMRAM?
– Básicamente, voluntad política, recursos financieros y buena gestión por parte del hospital.
– ¿Cuál es el objetivo del próximo evento en Chile y qué expectativas tiene?
– Tenemos muchas expectativas en coordinación con el Ministerio de Salud de Chile, buscaremos que este encuentro no tenga sólo una dinámica de presentación, sino que priorizaremos la posibilidad de hacer preguntas, que sea algo interactivo. Este año decidimos dividirlo en dos temas principales. Por un lado, estrategias y políticas de gobierno (creemos que lo que está haciendo Chile es muy importante y puede servir de ejemplo para otros países). Por otro lado, innovación y casos de éxito. Innovar es muy importante para el área de la salud. Esa es la dirección: usar menos papel y entrar más en el mundo digital. Está comprobado que eso genera ahorro en la parte financiera, pero también brinda seguridad, que es lo más importante para el paciente.
Para mas información sobre el evento HIMSS Chile: http://www.himsschile.org/ehome/index.php?eventid=175250&Oriundo do Peru e advogado de profissão, Edmundo Ramírez Rueda mora na Alemanha há sete anos. Como quando chegou a esse país não podia exercer a advocacia, começou a trabalhar para uma empresa alemã de marketing na área de investigação de mercado. Em 2010, essa parte da empresa, que se ocupava especificamente de hospitais, foi adquirida pela HIMSS. Assim, após somar um MBA em “General Management“ e um Executive Education em “Health Care Management” pela Leipzig School of Management, Ramirez tornou-se o atual Diretor de Desenvolvimento de Negócios para o sul da Europa e América Latina da HIMSS.
– Por que a América latina se interessa pela HIMSS?
– Parte da nossa missão é tomar a liderança na transformação do cuidado e da segurança do paciente através do uso das tecnologias da informação, promovendo o intercâmbio de conhecimentos, experiências, colaboração e inovação. Isso nos levou a estar presentes em outras partes do mundo, como na Europa e Ásia, motivo pelo qual a América Latina já estava em nossos planos; só necessitávamos a colaboração de organizações locais para realizar nossas atividades.
– Como foi a chegada da HIMSS na América latina?
– Foi há três anos, com um evento que fizemos no Brasil em colaboração com a Associação Brasileira de CIOs em Saúde. No ano passado chegamos ao Chile, onde realizaremos proximamente em dezembro nosso segundo evento anual, e temos em vista também a Argentina, Colômbia e outros países. Neste ano, também, realizamos um evento em Costa Rica, ainda que tenha sido um encontro pontual, que surgiu desde a Caixa Costarriquenha do Seguro Social.
– Como é vista a região da América Latina em relação à adoção do prontuário médico eletrônico ou HCE?
– Na região há muitas coisas para fazer, mas não sabemos com certeza o estado atual de todos os hospitais ou sistemas de saúde. Vimos iniciativas para a implementação de um prontuário médico eletrônico ou de saúde conectada em vários países, mas estão em processo. Para poder dar uma opinião acertada teríamos que avaliar a cada hospital através de nosso modelo EMRAM (Electronic Medical Record Adoption Model), mas desafortunadamente os benefícios do modelo não são muito conhecidos na região ainda. É por isso que procuramos difundi-los mediante nossos eventos.
– Comparado com outros países da Europa e da Ásia, como é a situação na América latina?
– É complicado comparar, teríamos que considerar a quantidade de população e o nível de tecnologia. Por exemplo, o Brasil possui 200 milhões de habitantes e 9 hospitais credenciados com nível 6 do EMRAM, mas a Espanha, com uns 60 milhões de habitantes tem 13 hospitais credenciados. Enquanto na Argentina há 2 hospitais credenciados para 44 milhões de habitantes, no México, com uma população de 100 milhões, não há nenhum. Me disseram que no Uruguai tem um modelo muito bom, que vão por um ótimo caminho; e que, assim como no Chile, possuem uma estratégia definida em relação à saúde conectada. Cada país tem seu próprio sistema e funciona de maneira diferente.
– Quais são e como é possível “medir” os benefícios de adotar o PME?
– São vários os benefícios de ter um PME, tanto clínicos como financeiros. Por exemplo, hospitais que atingiram um alto nível de maturidade em sua adoção reportaram uma melhora na qualidade do cuidado e do atendimento ao paciente; a gestão financeira; a segurança do paciente e a redução de erros na administração de medicamentos, entre outros.
– Quais são os principais desafios para que os projetos/instituições da região -públicos ou privados- possam concretizar o credenciamento EMRAM?
– Basicamente, vontade política, recursos financeiros e boa gestão por parte do hospital.
– Qual é o objetivo do próximo evento no Chile e quais são suas expectativas?
– Temos muitas expectativas em coordenação com o Ministério de Saúde do Chile, procuraremos que este encontro não tenha apenas uma dinâmica de apresentação, senão que priorizaremos a possibilidade de fazer perguntas, que seja algo interativo. Neste ano decidimos dividi-lo em dois temas principais. Por um lado, estratégias e políticas de governo (achamos que o que o Chile está fazendo é muito importante e pode servir de exemplo para outros países). Por outro lado, inovação e casos de sucesso. Inovar é muito importante para a área da saúde. Essa é a direção: usar menos papel e entrar mais no mundo digital. Está comprovado que isso gera economia na parte financeira, mas também proporciona segurança, que é o mais importante para o paciente.
Para mais informações sobre o evento HIMSS no Chile: http://www.himsschile.org/ehome/index.php?eventid=175250&