Diretivos em Hospitais Não Medem o ROI de TI

Gestión de Salud

Mike Miliard, Diretor da Healthcare IT News

 

A maioria de membros de C-suite não está satisfeita com os esforços de suas organizações para medir retorno-sobre-a-inversão em seus sistemas clínicos de tecnologia informática, segundo um novo informe da Beacon Partners.

A entrevista «»Finding the ROI in Clinical IT Systems,»» (Encontrando o ROI em Sistemas Clínicas de TI), entrevistou mais de 300 diretivos de saúde incluindo CEOs, CIOs, CMIOs e CFOs. Beacon Partners, uma empresa que provê assessoria gerencial, procurou analisar como hospitais e entidades de assistência médica usam indicadores de desempenho em sistemas clínicos para calcular o ROI de sistemas de Prontuário Médico Eletrônico (HCE).

De acordo com a entrevista, a maioria dos entrevistados respondeu que suas organizações não mediam o êxito global de sistemas de HCE. Mostrou que o ROI geralmente não é a razão principal para medir desempenho e que normalmente se encarregam os departamentos de controle de qualidade e TI.  Além disso, a pesquisa encontrou que a maioria dos diretivos não está satisfeita com os esforços para medir o ROI em seus sistemas clínicos de TI.

Segundo o informe, ao redor de 40% dos entrevistados em C-suite disseram que estão usando indicadores de desempenho, mas somente 36% mostrou estar satisfeito com a extensão do uso de dados para medir o valor para sua organização.

A Beacon Partners encontrou que a maioria (78%) de provedores recopila retroalimentação de médicos e enfermeiras para medir sua satisfação e logo este dado é usado para iniciativas como planificação de melhoras do sistema  e melhoras gerais (60%) e para determinar capitação e/ou as áreas que necessitam apoio (55%).

Além de controlar as necessidades de incentivos de uso significativo ou outras regulamentações do governo, a pesquisa mostrou que menos da metade de provedores fizeram mais que controlar seus sistemas de TI métricos de qualidade para enfocar em áreas relacionadas diretamente com a ROI.

 “Muitas vezes as limitações em recursos e prazos de entrega curtos associados com a implementação das HCE excluem uma análise bem pensada e estratégica do valor esperado pese os valores importantes que se investem nas TIs clínicas,” notaram os autores do estudo.

Devido a que os sistemas de TI clínica são incrivelmente onerosos e muitas vezes são os projetos mais caros que as organizações vão implementar, os diretivos de hospitais demonstraram ter um comportamento bastante lento com relação à implementação de medidas estratégicas para controlar o valor obtido de suas inversões em TI, concluiu o estudo. 

 “Nossa meta principal nesta pesquisa é entender melhor como as organizações de saúde – incluindo sistemas com múltiplos hospitais, hospitais comunitários e centros médicos acadêmicos veem os esforços de suas organizações para medir o valor obtido de suas inversões em TI em Saúde,” comentou Alan Cudney, assessor executivo da Beacon Partners.

Esperamos que a pesquisa nos ajude a compreender os desafios relacionados com a medição do ROI e estimular os diretivos a recopilar e avaliar dados de valor em seus sistemas, assim como receber a retroalimentação de seus empregados para maximizar os retornos em seus programas estratégicos”, disse.

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