A Comissão de Sanidade e Serviços Sociais do Senado impulsionou um projeto para que o Prontuário Médico Digital -que tenta lançar o Ministério de Sanidade em todas as comunidades espanholas- inclua o histórico fármaco-terapêutico de cada paciente para registrar quais medicamentos consome.
A medida não só seria aplicada aos insumos que estão sujeitos à prescrição médica, senão também àqueles que são comprados diretamente pelos pacientes.
A proposta desprende-se do relatório “Estudo para a aplicação de novas tecnologias à gestão sanitária: presente e futuro”, aprovado pela Câmara Alta.
«»É importantíssimo que qualquer cidadão possa deslocar-se e levar seu prontuário médico em um formato digital para que qualquer médico do mundo possa acessar esse dados em benefício do paciente»», ressaltou o porta-voz do Partido Popular, Jesús Aguirre.
O objetivo é que os profissionais sanitários disponham da maior quantidade de informação possível para contribuir na tomada de decisões e evitar intoxicações medicamentosas.
Além disso, o Senado pede que o prontuário médico se integre dentro de uma “Pasta do cidadão” que contenha informação sócio-sanitária, telemedicina, certificações e informação de estamentos administrativos, entre outros dados relevantes.
Segundo estimou Aguirre, o desenvolvimento definitivo do projeto poderia ser uma realidade nos próximos dez anos. «»Estão dando um grande impulso, porque nos conscientizamos que é um foco de eficiência para o sistema de saúde que economizou custos»», afirmou.A senadora do Grupo Socialista María Victoria Chivite celebrou que todos os grupos tenham estado de acordo em aprovar o relatório.
“Mostra como existe uma clara aposta pelas novas tecnologias na área da saúde, já que podem contribuir com eficiência, eficácia e uma melhora na qualidade de vida de todos os cidadãos»», afirmou.
Por sua vez, Mónica Almiñana, da Entesa Catalana, afirmou: «»Esta medida traça o caminho rumo ao que há que ir no futuro mediante o impulso definitivo das novas tecnologias”.
Fonte: Europa Press