“GS1 Perú participou de diversas reuniões convocadas pela DIGEMID (Direção Geral de Medicamentos, Insumos e Drogas) e existe por parte do organismo um convencimento acerca da importância de implementar o sistema nacional de traçabilidade”, afirmou Alberto Porras Collazos, consultor Sênior da organização GS1 Peru.
A Direção Geral de Medicamentos, Insumos e Drogas deverá determinar como e em que etapas será feita a implementação do sistema de traçabilidade, que permite diminuir a falsificação de medicamentos e reduzir os riscos de erros de medicação.
Segundo adiantou Porras, ambas instituições preveem que o projeto piloto será iniciado durante este ano.
De todos as formas, o país andino já conta com o Decreto Supremo 024-2005, que estabelece que o código específico do produto farmacêutico é o EAN/UCC, conhecido como GTIN (Global Trade Item Number ou Número Global de Artigo Comercial). Trata-se de um número de identificação única do sistema GS1 que pode ser utilizado em qualquer produto ou serviço comercializado.
“Todo sistema de traçabilidade está ligado ao conceito de rede de subministros, na qual existem diversos agentes e setores que devem intervir e realizar os registros adequados oportunamente para o sucesso da implementação”, comentou Porras.
Além disso, explicou que o sistema de traçabilidade foi adotado com bons resultados no Egito, Índia e Hong Kong, entre outros países. E afirmou que é vital começar rapidamente com o processo de implementação, já que uma traçabilidade completa pode demandar vários anos.
“No caso do setor da saúde, o que se deseja é garantir a segurança dos pacientes, mediante um sistema que permita verificar a origem de um produto, registrar o historial de localizações e traslados ao longo da rede de subministro e detectar anomalias em um circuito de provisão legal definido”, concluiu o consultor Sênior do GS1 Peru.
Fonte: GS1 Peru