A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que se desenvolveu um aplicativo especialmente para pacientes muçulmanos com diabete. O projeto forma parte de “Be He@althy. Be mobile”, uma iniciativa impulsionada pelas Nações Unidas e pela União Internacional de Telecomunicações que promove o uso de tecnologia móvel para prevenir e controlar enfermidades não transmissíveis como diabete e câncer.
No nono mês do calendário muçulmano acontece o Ramadã e os praticantes, como demonstração de fé e devoção, fazem jejum durante as horas de sol, ou seja, só podem comer antes do amanhecer e depois do entardecer. O aplicativo mDiabetes permite enviar mensagens de texto com conselhos para ter em conta: beber un litro de água todas manhã antes de começar o jejum, controlar o excesso de comida, monitorar o consumo de açúcar, e consultar o médico como fazer para adaptar a dose de medicamentos.
“O Ramadã é um período de alto consumo de açúcar”, explicou o Secretário Nacional da Associação Senegalesa de Apoio a os Diabéticos, Oumar Baye Gueye. E, a propósito da iniciativa, recordou que o uso de telefones móveis em países proliferou em desenvolvimento: 83% das pessoas tem um telefone, dos quais 40% são “inteligentes”.
Por sua vez, os desenvolvedores do projeto pretendem vincular profissionais sanitários, associações de pacientes, e cidadãos para que possam acessar o serviço de maneira gratuita.
“Be He@althy. Be mobile” está incursionando em outras áreas da saúde. Em Costa Rica, por exemplo, foi desenvolvido o programa piloto mCessation, um aplicativo para a desabituação tabágica; e na Zâmbia, o app mCervical, enfocado nas pacientes com câncer de colo de útero (cérvix). Atualmente estão construindo novos projetos, entre eles o mHypertension, um aplicativo para hipertensos.
Fonte: Organização Mundial da Saúde