Por Rocío Mellas
Durante o Workshop Tecnologias da Informação Hospitalar realizado na feira ExpoHospital 2014, Juan Manuel Madaleno, gerente de operações de Florence LATAM, liderou o debate “Exploração de Dados Registrados em Ocasião de Atendimento às Pessoas”.
“Os indicadores requerem que se disponha de um adequado processo de sistematização no grupo hospitalar”, afirmou Madaleno em sua exposição após mencionar os objetivos em Saúde do Fórum Econômico Mundial.
O orador detalhou que para obter os indicadores é preciso cinco níveis de implementação nos sistemas de informatização:
1. Sistema de Gestão Hospitalar (HIS) / Prontuário Médico Eletrônico (PME)
2. Sistema de Gestão Financeira, Logística e de RRHH (ERP)
3. Sistema de Inteligência e Análise de Negócio (BI/BA)
4. Sistema de agrupação / classificação de pacientes (GRD)
5. Outros sistemas departamentais integrados: LIS, RIS/PACS, etc.
Além disso, baseou-se no processo impulsionado pela Estratégia Digital em Saúde do MINSAL do Chile e explicou que para a obtenção de indicadores existe diferentes sistemas de informação.
Neste sentido, por exemplo, Florence é o Sistema de Informação Hospitalar (HIS) de apoio à gestão clínica, operacional e estratégica da Saydex (Prêmio Inovação Empresarial TIC 2013), que está implementado em vários hospitais chilenos (El Carmen, San Borja, Posta Central).
Segundo Madaleno, para obter indicadores confiáveis é necessário registrar a informação administrativa e clínica de cada episódio, realizar a codificação de diagnósticos e procedimentos, direcionar com capacidade de controle e mudanças, e teruma equipe comprometida no processo de melhora.
“Há cinco tipos de indicadores: acessibilidade dos pacientes ao sistema, utilização, efetivida de clínica, eficiência, e custos”, indicou o gerente de operações de Florence LATAM.
Por último, destacou os benefícios de dispor de um nível adequado de sistematizaçã oe uso de indicadores com ajuste de risco: “Os indicadores permitem medir-nos, e portanto melhorar o serviço ao cidadão, seu nível de saúde e bem-estar. Por sua vez, nos permitem aumentar a segurança do paciente, já que dispomos de informação de Prontuário Médico Eletrônico e registro da atividade”.
A fim de estabelecer estratégias e planificar modelos de saúde, mais além de que os indicadores de custos com ajuste de risco possibilitem identificar deficiências e corrigi-las para lograr sustentabilidade do serviço em longo prazo, para Juan Manuel Madaleno aênfase deve estar nos recursos que os dados outorgam.