No Chile já existe um consenso generalizado sobre o relevante aporte das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) em todas as áreas.
No setor da Saúde, a incorporação destas ferramentas busca otimizar a articulação e informação para o atendimento das pessoas e melhorar a gestão sanitária com base em registros em tempo real, sem intermediários, tendo em conta as novas e crescentes necessidades da população.
Na última década houve um avanço importante no desenvolvimento da eHealth: o setor público da Saúde no Chile tem conectividade através da Internet ao longo de todo o país. Além disso, conta com mais de 25 mil computadores distribuídos, mais de oito milhões de Prontuários Eletrônicos do Pacientes (PEP) online, sistemas de apoio à gestão clínica, derivação e interação em redes assistenciais; e -o mais importante- um capital humano com experiência efetiva, que tornou possível conseguir essas conquistas destacadas em nível mundial.
Desafios de implementação TIC na Saúde Pública do Chile
Os desafios do aplicativo das Tecnologias da Informaçãoe da Comunicação na saúde pública continuam sendo acordes às necessidades de contexto do setor:
1. Melhorar a gestão das iniciativas.
2. Implementar uma política de gestão da mudança e suporte.
3. Padronizar e homologar processos.
4. Explorar os dados recopilados pelo PEP e entregar informação que contribua para a tomada de decisões de políticas sanitárias e distribuição equitativa dos recursos.
5. Promover o empoderamento e autocuidado dos chilenos com respeito à sua saúde.
6. Criar um prontuário médico compartilhado.
7. Utilizar novos canais de contato e acesso para melhorar a entrega de horários médicos e monitoramento de tratamento clínico.
8. Ampliar o uso da telemedicina para centros isolados de atendimento que não contam com médicos especialistas.
9. Incorporar ferramentas de gestão logística, financeira e contável nos estabelecimentos de saúde de maior complexidade.
Por isso, são muitas as empresas -entre elas Saydex- que colaboraram ativamente disponibilizando ferramentas para cumprir esses desafios. Sem ir tão longe, a implementação de Registros e de Sistemas de Gestão, tanto para a Atenção Primária como no ambiente hospitalar, permitiu uma cobertura de mais de oito milhões de PEP online.
Em que aspectos avançaram a eSaúde no Chile?
Durante 2014 inovou-se em novas ferramentas para que colaboreme sejam uma palanca prática de contribuição às melhorias que são demandadas no setor. Por exemplo, plataformas que, através de tecnologia móvel, entregam em tempo real informação sobre o que está acontecendo nos Centros de Atendimento, para que os gestores de estabelecimentos de saúde sejam quantas camas há ou qual é a média de tempo de espera ou atendimento por cada tipo de paciente. Estas ferramentas pretendem ter um impacto direto na gestão clínica, dado que permitem tomar decisões oportunas e no momento sobre o que está ocorrendo.
Por sua vez, no Chile estão avançando no conceito de democratização da informação de Saúde, com ferramentas que entregam -através da web- informação útil a cada uma das pessoas segundo seu próprio perfil de saúde. Esta informação, baseada em registros de atendimento, aporta conselhos e dados sobre auto cuidado, alimentação ou tratamento de patologias, assim também como informação sobre horários médicos, controles, vacinas e medicamentos em uso.
Entendendo que existem muitos desafios por diante nesta matéria, hoje contamos com uma “linha base” de Estratégia Digital em Saúde que nos permite dar um salto em qualidade e aprofundamento.
A tecnologia, os profissionais e a experiência estão disponíveis, assim como os recursos econômicos para investir, com um alto retorno e rentabilidade social e econômica. De fato, o capital humano existente nos permite visualizar com otimismo tanto a viabilidade, o sustento e a continuidade operacional das iniciativas TIC realizadas como as que devemos construir para o futuro.