No Peru, a demanda de atendimento em saúde mental foi incrementada. Entre 2012 e 2014, a quantidade de pacientes do Instituto Nacional de Saúde Mental (INSM) aumentou 72%, passando de 16 mil consultas anuais a quase 30 mil.
Com o objetivo de aprofundar a integração do sistema de saúde mental do país, o governo peruano impulsionou o Sistema de Telessaúde Mental através do INSM. O programa faz parte do Plano Nacional de Telessaúde e foi elaborado pela Comissão de Telessaúde.
Para começar com a implementação, mediante resolução diretorial formou-se o Comitê Institucional de Telessaúde dentro do INSM. Além disso, profissionais do Instituto de Gestão de Serviços de Saúde (IGSS) realizaram uma palestra indutiva sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação no atendimento sanitário especializado.
O diretor geral do INSM, Humberto Castillo Martell, indicou que esta ferramenta permitirá inovar as formas de comunicação entre gestores, médicos gerais e profissionais da saúde das redes, microrredes e hospitais. De fato, esta tecnologia facilitará a interação entre os pacientes e seus médicos tratantes, e garantirá o acesso ao sistema de saúde mental para todos os cidadãos.
Por sua vez, os especialistas já não deverão deslocar-se, senão que poderão atender através de teleconferências.
Desde o governo esperam que este novo sistema contribua com o Plano de Fortalecimento de Estabelecimentos de Primeiro e Segundo Nível para a Atenção Primária da Saúde Mental, já que também se utilizará para dar assistência técnica e capacitações aos centros de saúde distantes dos hospitais da Cidade.
Por sua vez, as ferramentas ajudarão a conseguir o objetivo principal do Ministério de Saúde peruano: descentralizar o atendimento sanitário. Em concordância, o governo está trabalhando na implementação de vinte centros de saúde de atendimento ambulatório de pessoas com transtornos mentais ou problemas psicossociais.
