Com o objetivo de conhecer quais áreas devem ser impulsionadas na indústria mHealth, a Comissão Europeia (CE) realizou uma entrevista pública sobre o nível de aceitabilidade dos aplicativos móveis de Saúde.
22 por cento dos entrevistados respondeu que é necessário garantir ao usuário a segurança de seus dados, 17 por cento destacou a evidência de efetividade no cuidado da saúde e 16 por cento informou a necessidade de um marco regulatório.
Por outra parte, a Comissão Europeia indagou quais são os problemas de privacidade e segurança que deveriam ser abordadas. 43 por cento dos participantes respondeu que teme que a informação seja utilizada por terceiros; 32 por cento expressou que é necessário incrementar a segurança na transmissão e no armazenamento da informação; e 24 por cento indicou que é preciso dar um consentimento informado. Nenhum dos consultados respondeu que a proteção de os dados não é um problema.
Logo, a CE analisou quão de acordo os participantes estavam com a afirmação “Existem riscos de saúde e de segurança que devem ser resolvidos com relação aos aplicativos de saúde”. 42 por cento esteve completamente de acordo, 37 afirmou estar de acordo, 15 expressou seu desacordo e cinco por cento respondeu estar completamente em desacordo.
Continuando com a temática da segurança, a Comissão indagou acerca do problema principal na qualidade e confiabilidade dos apps. 32 por cento dos entrevistados destacou a falta de evidência clínica, 22 citou as afirmações enganosas sobre o propósito e função dos aplicativos e 18 por cento o relacionou à falta de provas e validações das mesmas.
Para finalizar, a CE perguntou qual seria a melhor forma de garantir a segurança destas ferramentas tecnológicas. 24 por cento dos participantes expressou a necessidade de uma guia sobre critérios de qualidade, 22 por cento reclamou padrões europeus ou internacionais, 14 por cento mencionou a regulação, outro 14 por cento propôs um código de conduta para a indústria e o último 14 por cento indicou a criação de uma guia para usuários.
Os resultados deste estudo foram discutidos em uma mesa redonda da eHealth Week 2015, que foi realizada este ano em Riga, Letônia.
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