Um passo importante na informatização do sistema de saúde do país

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Os Secretários de Determinantes de Saúde e Relações Sanitárias, Eduardo Bustos Villar, e de Políticas, Regulação e Institutos do Ministério de Saúde, Gabriel Yedlin, expuseram na semana passada no painel «A funcionalidade da Rede Federal de Fibra Ótica em matéria de saúde», que foi realizada no espaço de exposição da Tecnópolis, no contexto do Encontro Latino-Americano de Telecomunicações, Cultura e Inclusão Digital «Pátria Grande Conectada». Ao especificar os detalhes do Plano Integral de Comunicações e Informatização da Saúde (Picis), os funcionários indicaram que a informatização do sistema de saúde é um processo de «enorme potencialidade» que permitirá «melhorar a qualidade administrativa, reduzir custos e fornecer qualidade de informação e uma planificação e gestão da saúde de todos os habitantes». O painel teve como como moderador o Secretário Técnico e Acadêmico do Comitê de Planificação e Coordenação Estratégica do Plano Argentina Conectada, Emmanuel Jaffrot, e contou também com a participação do Coordenador de Informática e Telecomunicações da Autoridade Cuenca Matanza-Riachuelo (Acumar), Esteban Nemes, e do Presidente da Fundação Ibero-Americana de Telemedicina, Guillermo Schor-Landman. Jaffrot detalhou que alguns dos objetivos desta iniciativa são «gerar registros médicos eletrônicos para cada cidadão» e lograr uma maior «articulação entre os programas de saúde» a fim de proporcionar «uma gestão muito mais flexível e adaptada à realidade» «Imaginem a importância de contar com informação em tempo real para poder intervir, a potencialidade é enorme», manifestou, por sua vez, Yedlin, quem destacou que «este modelo de crescimento com equidade também está direcionada para reduzir a brecha digital» através de uma «gestão de governo que recuperou o rol do Estado e garante a saúde como bem tutelar». Além disso, o secretário descreveu as iniciativas da carteira sanitária que promovem a utilização de sistemas para informatizar o carregamento e encriptação de dados de todos beneficiários, tais como o Plano Nascer (seguro público de saúde para grávidas e crianças menores de 6 anos sem seguro de saúde), o Programa Remediar (prestação gratuita de medicamentos por 15 milhões de pessoas através da rede de Centros de Atenção Primária da Saúde), o Sistema Integrado de Informação Sanitária Argentina (SIISA) e o Sistema Nacional de Procuração e Transplante da República Argentina (Sintra) «No SIISA são as províncias que carregam os seus próprios dados, temos registrado mais de 19.000 estabelecimentos em todo o país, mais de 523.000 profissionais da saúde habilitados e também estamos fazendo uma nominalização de todas as pessoas que se aplicam vacinas «, afirmou Yedlin e considerou esta tecnologia como» uma ferramenta e um bem social. «Enquanto isso, Busto Villar afirmou que «a digitalização e a gestão da informação gerada pelo sistema de saúde nos permitirá melhorar a qualidade administrativa, reduzir custos e fornecer qualidade de informação e uma planificação adequada e gestão da saúde de todos os habitantes.» «Temos também como objetivo estabelecer um sistema digital de gestão da informação de saúde que permita realizar uma identificação nominal dos beneficiários «, disse e acrescentou que, para isso,» é necessário modificar as normas vigentes que estabelecem que as prescrições ou receitas médicas devem ser manuscritas».

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