O complexo médico da FCV, formado pelo Hospital Internacional da Colômbia e o Instituto Cardiovascular, é o primeiro do país a obter a certificação EMRAM 7, o mais alto padrão HIMSS em termos de digitalização de hospitais.
Para atingir este nível máximo de digitalização, toda a infraestrutura tecnológica da FCV foi intervencionada e reforçada. “Conseguimos um maior custo-benefício, e para isso foi fundamental o trabalho que foi feito com as equipes de engenharia e sistemas”, afirma Vladimir Salamanca, diretor de Infraestrutura Tecnológica da FCV.
No processo desta transformação digital, foram alcançadas diversas melhorias, como a integração da história clínica com os sistemas de informação laboratorial, radiológica, de patologia ou de farmácia robótica. “Desta forma, promovemos a interoperabilidade e garantimos que todos os serviços envolvidos no atendimento ao paciente estejam coordenados. Além disso, eliminamos o uso de papel”, explica María Carolina Aguirre Navas, diretora de informática médica da FCV.
Da mesma forma, foi adotado um sistema que permite a rastreabilidade total e digital para administração de medicamentos, hemocomponentes, leite materno e coleta laboratorial. “Chamamos de circuito fechado. Todos os funcionários possuem um código que deve ser escaneado com um aplicativo especial antes de fazer qualquer administração. A pulseira do paciente e o código do medicamento ou elemento necessário também são escaneados. Isso garante os processos e reduz os eventos adversos”, afirma Gladys Castro Pinto, enfermeira coordenadora da UTI Adulto e Intermediária da FCV.
Outras inovações implementadas são as ferramentas de apoio à decisão clínica, que analisam diferentes variáveis sobre a condição do paciente, como sinais vitais ou resultados laboratoriais, e sugerem opções de tratamento.
A certificação foi formalmente concedida no marco do Himss Executive Summit que ocorreu em Bogotá na segunda-feira, 11 de julho. Durante a cerimônia, destacaram que na América Latina temos apenas nove hospitais com essa certificação (sete no Brasil, um na Argentina e agora um na Colômbia) e, no mundo, são apenas 200.