O Apple Vision Pro é muito mais do que um par de óculos de realidade virtual: é um computador espacial que transforma a maneira como as pessoas trabalham, colaboram, se conectam, revivem memórias e desfrutam de entretenimento.
Foram colocados à venda os tão esperados óculos de realidade mista Vision Pro, produto mais inovador da Apple desde o lançamento do primeiro iPhone, em 2007, ou do Apple Watch, em 2015. O aparelho, disponível nas lojas da Apple nos Estados Unidos, custa US$ 3.499.
Os óculos Vision Pro vão além da realidade virtual e representam um salto tecnológico em direção à «realidade mista», pois permitem combinar o ambiente físico do usuário com o conteúdo digital.
Há alguns meses, a Apple os apresentou como um «computador espacial», justificando este conceito pelo fato de não dependerem de outros dispositivos, incluírem um potente microprocessador, sistema operativo próprio e um grande número de sensores.
Falar em «computação espacial» é uma declaração de intenções por parte da gigante da computação: não se trata apenas de um novo dispositivo com um novo sistema operacional, mas de outra forma de entender a computação pessoal através da qual a Apple acredita que está no futuro.
O Vision Pro acompanha o movimento dos olhos do usuário e permite acessar aplicativos por meio de gestos e toques com os dedos, além de oferecer um teclado virtual. Também oferece experiências imersivas: os usuários podem mergulhar em paisagens, videogames ou filmes, bem como visualizar fotos e vídeos capturados em seus iPhones em escala real.
Para dar início às vendas do aparelho, a Apple anunciou mais de 600 novos aplicativos e jogos desenvolvidos especialmente para o Vision Pro, juntando-se aos mais de 1 milhão de aplicativos compatíveis (disponíveis na App Store). Desta forma, procura oferecer um amplo leque de experiências inovadoras e aproveitar as capacidades únicas do Vision Pro.
Ultrapassar os limites de uma tela tradicional com uma interface de usuário tridimensional intuitiva e poderosa, na qual os usuários navegam com os olhos, as mãos e a voz, parece ser a nova palavra de ordem.
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