A interoperabilidade será o principal tema de análise no CAIS 2012

Entrevistas

Pelo terceiro ano consecutivo, o Congresso Argentino de Informática em Saúde, será realizado, graças aos esforços conjuntosde várias associações civis argentinas sem fins lucrativos, cujo tema principal será a Informática aplicada à Saúde: AssociaçãoArgentina de Informática Médica (AAIM), o Comitê de Informática Médica da Associação Médica Argentina (AMA), o Grupo deInformática Biomédica de Buenos Aires (GIBBA), HL7 Argentina, a Sociedade Argentina de Bioengenharia (SABI) e a SociedadeArgentina de Informática (SADIO).

Convocado entre os dias 29 e 31 de agosto, será realizada novamente em paralelo com as Jornadas Argentinas de Informática(JAIIO), que neste ano, em sua 41 ª edição,acontecerá na cidade de La Plata, na Faculdade de Informática da UniversidadeNacional de La Plata.

Seus chairs, Javier Sola e Sandra de la Fuente, em diálogo com a EHealth Reporter Latin America, adiantaram sobre o quepoderão esperar para os cientistas, profissionais, técnicos, desenvolvedores, administradores e empresários ligados às aplicaçõesde tecnologia da informação ao atendimento da saúde, que participem deste encontro.

EHealth Reporter Latin America: O que podemos esperar de inovador com respeito ao encontro que se realizou emCórdoba no ano passado?

Javier Solá: O que cabe destacar nesta oportunidade é o esforço conjunto que estamos realizando junto com colegas do Chile,representados pela figura de Sandra de la Fuente, co-chair deste Congresso.

Sandra de la Fuente: Nós também estamos com muita expectativa no Chile para participar neste evento. Haverá uma fortepresença de estudantes da nossa Universidade, de ACHISA e do DUOC.

EHRLA: Por que é importante participar?

JS: Porque desde enfoques diferentes, será discutido um dos temas que estão atualmente em discussão no campo da informáticana saúde: a interoperabilidade. Estarão presentes os principais especialistas sobre estas questões, como Diego Kaminker,presidente cessante da HL7 e Guillermo Reynoso, especialista em Snomed CT.

EHRLA: Em que nível a interoperabilidade se encontra em nosso país?

JS: Não só no nosso país, mas em nossa região e eu diria que no mundo inteiro, poder transferir um prontuário médico eletrônicoainda é um processo muito difícil. Nesse sentido, a escolha desse tema está ligada a que, apesar dos grandes avanços registradosnos aspectos físicos e de baixo nível em termos de conectividade, estes não têm sido acompanhados por uma maior integraçãosemântica: enquanto lá linhas físicas estendidas entre os agentes, ainda continuam falando idiomas diferentes.

EHRLA: Que outros obstáculos são encontrados?

SF: Há questões relativas a terminologias, estruturas de dados, ditos níveis de informatização e de concorrência, entre outros.Conseguimos montar uma grade interessante de apresentações e workshops que irão ajudar a esclarecer estas questões.

JS: Realmente acreditamos que será muito frutífera a participação de todos os que trabalham neste setor, desde diferentes lugares,desde a investigação, a academia ou o dia a dia com os clientes.

EHRLA: Quem mais deveria participar deste congresso?

JS: Eu gostaria que muitas outras médias e pequenas empresas se aderissem a este campo de encontro e aprendizagem. O temadeste ano é fundamental para todas. Considero que, para as pequenas e médias empresas, como a minha, entre muitas outras quefornecem soluções de nível excelente, a interoperabilidade é uma questão fundamental. É o que nos permite poder trabalhar comos concorrentes e fidelizar os nossos próprios clientes, porque se os nossos produtos são capazes de dialogarem, compartilhar osdados em todas as fases do atendimento clínico, responderemos a uma necessidade que hoje é subjacente, e no futuro próximoserá de primeira ordem. 

 

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