Telemedicina, um bom investimento

Telemedicina

A primeira intervenção via telemedicina para Andrew Watson foi com um paciente da zona rural em Mennonite.

“Não tinha televisão”, afirmou o cirurgião de cólon e reto e vice-presidente da University of Pittsburgh Medical Center (UPMC) em Pittsburgh. E acrescentou entre risos: “Eu nunca tinha realizado uma cirurgia assim”.

O procedimento funcionou e valeu a pena.  Além disso, Watson afirmou que ajudou o paciente a evitar o custo e o cansaço de uma longa viagem até Pittsburgh.

Diminuir distâncias e simplificar o trabalho é o ponto da telemedicina.

Watson exemplificou durante a décima oitava reunião anual da Associação Americana de Telemedicina que “por exemplo, na pequena cidade de Everett, há um hospital comunitário com camas básicas para 59 pacientes em uma população de 2.000  habitantes. E nem todos eles estão dispostos a viajar duas horas até Pittsburgh. Não é por falta de vontade, há custos que nos limitam”.

Segundo as estatísticas feitas pelo próprio cirurgião, durante os últimos 4 anos economizaram 25mil dólares de gastos aos pacientes.

Além disso, a telemedicina também ajuda economicamente os hospitais rurais ou de baixos recursos.

As estatísticas calculadas por Watson afirmam que o Hospital Bedford de Everett, desde 2009, ganhou 32.000 dólares em serviços auxiliares, procedimentos, admissões e outros serviços. Ao subtrair 25.000 dólares de gastos, restaram 7.000 dólares de benefício graças ao uso da telemedicina.Além disso, o cirurgião afirmou que os comentários dos pacientes certificaram 94 por cento de satisfação no atendimento via telemedicina.

Por outro lado, Watson acrescentou: “Este tipo de atendimentos, há muito pouco tempo, significavam ter que viajar às comunidades rurais nas redondezas de Pittsburgh”.

“Aproveitando a telemedicina e cobrando só pelo serviço é possível ganhar um pouco de dinheiro”, exclamou Watson. 

Segundo disse o vice-presidente da UPMC, nesta nova era de riscos compartilhados, em um hospital será possível ver o paciente através de um iPad ou qualquer dispositivo de vídeo para que o enfermeiro possa revisá-lo antes de que seja derivado. Também, com uma combinação de vídeo e o prontuário médico poder-se-á proporcionar um serviço médico sem a necessidade de presença física.

A aplicação de códigos informáticos o permitirá. O ponto disjuntivo serão as redes de telemetria para cirurgia. Todos esses modelos permitirão que os pagadores de saúde recebam lucros econômicos.  

“Não se trata só de acessar o atendimento do paciente, o objetivo é proporcionar o melhor serviço. O atendimento virtual é a forma na qual se chegará ao melhor serviço, ver o progresso é fascinante”, finalizou Andrew Watson. 

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