Brasileiros são os que mais se preocupam com a violação de dados no setor de saúde

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Quando perguntados sobre ameaças relacionadas à violação de dados causada pela perda acidental, roubo ou a ação de hackers a empresas e entidades que hospedam seus dados pessoais, 93% dos brasileiros afirmaram se preocupar com essa questão nas empresas da área de saúde, o que coloca o país com o mais elevado nível de preocupação nesse quesito entre as 12 nações contempladas pelo estudo. Logo depois estão México (86%) e Espanha (81%).

De acordo com a pesquisa Unisys Security Index, a maioria dos brasileiros ouvidos também possui elevado grau de preocupação com quebra de sigilo de dados em bancos (84%) e órgãos governamentais (81%). Em seguida aparecem os provedores de telecomunicações e serviços de internet (78%) e, por último, hotéis e companhias aéreas (59%).

“Essa conclusão contraria a média mundial, que em geral considera o setor de saúde como um dos mais seguros no que diz respeito à proteção de dados pessoais. Recentes casos divulgados na mídia envolvendo fraudes em pontos eletrônicos por médicos podem ter contribuído para a obtenção desse elevado percentual. Além disso, nota-se um aumento expressivo na utilização de sistemas de registro de dados de saúde no formato eletrônico por parte de hospitais, clínicas e laboratórios de diagnóstico. Logo, é importante que essas organizações também invistam em soluções de segurança que protejam os registros dos pacientes contra ameaças de qualquer natureza, tanto internas quanto externas”, comenta Italo Cocentino, especialista em segurança e diretor de projetos estratégicos da unidade de Tecnologia, Consultoria e Soluções de Integração (TCIS) da Unisys na América Latina.

“Já em relação às instituições financeiras, que também figuram com alto nível de preocupação entre os participantes, a segurança de dados se torna uma preocupação constante e cresce a importância da implementação de recursos como a criptografia dos dados armazenados e em uso, o bloqueio das redes contra acesso não autorizado e a conformidade com padrões da indústria de cartões de crédito e débito”, completa o executivo.

Fonte: CONVERGECOM

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