Um dos centros latino-americanos pioneiros em aplicar tecnologias da informação e comunicação para melhorar o atendimento médico é o Hospital Italiano de Buenos Aires.
Durante as VIII Jornadas Universitárias de Sistemas de Informação em Saúde HIBA 2013, o doutor Lucas Ritacco, coordenador médico na Unidade de Planificação e Navegação Virtual do HIBA, explicou passo a passo como funciona a seção de simulação virtual pré-cirúrgica.
De igual modo, o doutor Martín Waldhorn, do Serviço de Anestesiologia; o engenheiro Gustavo Bianco, do Departamento de Engenharia de Software; e o engenheiro Marcelo Sabalza, da Área de Inovação e investigação, apresentaram quais as mudanças que foram geradas pela informatização da mesa de anestesiologia.
Ritacco comentou que na Unidade de Planificação e Navegação Virtual resolvem problemas cirúrgicos com software e hardware. “Atualmente se utiliza a bidimensão para planejar uma cirurgia, por exemplo a radiografia e tomografia. O poder juntar todo o volume de imagens nos permite pensar em 3D”, destacou.
Por sua vez, contemplou que a simulação pré-cirúrgica permite avançar rumo a novos paradigmas a respeito de um objeto de estudo. “O inovador é poder criar uma estrutura tridimensional e navegá-la; uma solução muito útil em traumatologia, por exemplo, em transplantes ósseos”, afirmou Ritacco.
Por sua vez, Waldhorn enfatizou em ampliar o conceito do AIMS: “Trata-se de um sistema de gestão da informação da anestesia. É um sistema integral que abarca desde a indicação da anestesia até a faturação e posterior análise”. Segundo detalhou, o objetivo da informatização da mesa de Anestesiologia é centralizar-se na segurança do paciente, na qualidade do atendimento, na gestão do serviço e do hospital, e em um programa de melhoramento do cuidado cirúrgico.
A disputa entre a ficha de papel e a ficha digitalizada é um clássico na área de e-Health. Por isso, Bianco mostrou aos participantes uma ficha anestésica cirúrgica e desenvolveu: “A ficha eletrônica contém alcances médicos, legais, estatísticas, investigação, faturação e docência”.
Sabalza optou por dialogar sobre os alcances da informatização em anestesiologia e destacou algumas conquistas: frequência, alcance da visualização centralizada no usuário, funcionamento de uma solução híbrida e satisfação do paciente.
Por último, Sabalza concluiu: “A ideia é que o médico anestesiólogo possa fazer seu trabalho em poucos cliques”.