Por que as guias farmacoterapêuticas são imprescindíveis para médicos e farmacêuticos?

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Poder gestionar a Guia Farmacoterapêutica (GFT) de qualquer hospital ou centro sanitário resulta fundamental para os agentes de saúde que trabalham dia a dia com medicamentos.

Devido à grande amplitude do mercado farmacêutico – com aproximadamente 3.500 princípios ativos e até 23.000 apresentações comerciais-, na área hospitalar é necessário realizar uma seleção adequada e racional de medicamentos, a fim de reduzir a um número apropriado os medicamentos disponíveis.

Pois bem, tal e como aconselha a Sociedade Espanhola de Farmácia Hospitalar (SEFH), uma GFT deve ser fácil de usar e seu conteúdo deve ser completo, atualizado, rigoroso e conciso. Em resumo, qualquer GFT deve ser considerada pelo prescritor e pela equipe sanitária como uma ferramenta útil que, de forma rápida e simples, responda suas interrogantes eficientemente.

A experiência do Hospital Virgen de los Lirios de Alcoy

No Hospital público Virgen de los Lirios da localidade alicantina de Alcoy – Comunidade Valenciana, Espanha- levavam tempo buscando um aplicativo que pudesse ser implementado com os sistemas de informação do hospital e que lhes permitisse obter de forma rápida e completa as informações sobre a Guia Farmacoterapêutica.

“Há meses o hospital trabalha com o sistema de informação de medicamentos da Vidal Vademecum e, de acordo com minha própria experiência, esse aplicativo web ajusta-se bastante às necessidades do centro”, afirmou Inmaculada Seguí, farmacêutica adjunta e responsável pela Unidade Farmacêutica de Pacientes Externos (UFPE) no Serviço de Farmácia do Hospital Virgen de los Lirios e o Departamento de Salud de Alcoy.

Para a farmacêutica hospitalar, o maior benefício que esta ferramenta outorga é a possibilidade de acessar a informação geral e específica dos medicamentos. “Como funcionalidade mais destacada deste sistema mencionaria a gestão da GFT, algo que é especialmente útil para os farmacêuticos de nosso hospital, e os Programas de Intercâmbio Terapêutico (PIT) inclusos no aplicativo”, indicou Inmaculada Seguí.

Por sua vez, a especialista enfatizou em que os profissionais valorizam o fato de acessar em todo momento a informação de medicamentos atualizada semanalmente. “Para nós é importante que o aplicativo permita consultar a informação administrativa dos fármacos, que ao mesmo tempo está vinculada à informação clínica”, acrescentou.

Aumento da segurança no uso de fármacos e economia de tempo no hospital

“O investimento que este centro hospitalar realizou ao apostar em um sistema de informação de medicamentos valeu a pena, já que a implementação deste recurso supôs melhoras tanto na qualidade e segurança no manejo de medicamentos como em termos de economia de tempo, principalmente na hora de resolver dúvidas sobre tratamentos farmacológicos”, concluiu Seguí. 

Desafios: a generalização de uso e a integração destes sistemas nos softwares de gestão dos centros

Apesar das vantagens que estes sistemas de informação de medicamentos oferecem aos profissionais da saúde que trabalham em hospitais e centros sanitários, a incorporação destas ferramentas aos sistemas de trabalho dos clínicos ainda é lenta, seja por desconhecimento destes recursos ou porque as tarefas de confecção das Guias Farmacoterapêuticas ainda são efetuadas manualmente.

Outro dos desafios importantes que a indústria tem é conseguir a integração dos sistemas de informação de medicamentos nos softwares de gestão de farmácia instalados nos hospitais.

Como indica a Sociedade Espanhola de Farmácia Hospitalar (SEFH) em seu programa de objetivos para 2020 -no qual são traçadas as linhas estratégicas que permitirão avançar na melhora da prática farmacêutica hospitalar e dos sistemas de saúde-, incorporar tecnologia é fundamental para melhorar a organização e a qualidade do Serviço de Farmácia. 

Por outro lado, a SEFH procura conseguir que em 2020, 80% dos hospitais disponham de um sistema de prescrição eletrônica assistida; este sistema deveria estar conectado e/ou integrado no prontuário médico e deveria incluir bases de dados de informação de medicamentos para a tomada de decisões clínicas.

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