Estudantes universitários desenvolveram um app para pessoas cegas ou com visibilidade reduzida

Movilidad (mHealth)

Francisco Castillo, Guillermo Fernández, Rodrigo Martínez, Álvaro Rojas e Aníbal Silva são estudantes de 4º ano de Informática da Universidade Técnica Federico Santa Maria, do Chile. Juntos desenvolveram GuideMe, um aplicativo móvel que ajuda pessoas cegas ou com visibilidade reduzida.

Mediante áudios e sensores, o app guia os usuários para que possam locomover-se por recintos intrincados ou desconhecidos e lhes brinda maior autonomia. O objetivo do projeto é aumentar a inclusão deste grupo social e está enfocado em resolver problemas de desorientação. “Nos motiva que através do desenvolvimento de software possamos criar uma mudança na sociedade e melhorar a qualidade de vida de pessoas cegas”, explicou Aníbal Silva, líder do projeto.

GuideMe não requer conexão à internet, senão que utiliza os sensores que já vêm incorporados nos celulares para detectar os movimentos do usuário e, assim, calcular a distância percorrida. 

“O recinto é modelado com um grafo, o qual é percorrido através de seus nodos, dos quais um subconjunto são pontos de interesse, que são os últimos lugares aos quais o usuário queira chegar. Programa-se uma interface que responde a comandos por voz ou podem ser usados botões grandes com cores de alto contraste para o caso das pessoas com visibilidade reduzida”, detalhou Silva.

Os desenvolvedores participaram com este app em Innovatón, um concurso de ideias para solucionar problemas de pessoas portadoras de necessidades especiais, organizado por Teletón – instituição sem fins de lucro dedicada à reabilitação integral de meninos, meninas e jovens com deficiência motora-. 

“Se bem nossa motivação não é lucrar, achamos que GuideMe deve ser apoiado por diversas organizações, principalmente por empresas a cargo de recintos que queiram acrescentar valor a seu negócio, já que aporta à acessibilidade e inclusão de pessoas cegas em novos espaços. Também é essencial que o governo apoie iniciativas como esta”, afirmou Aníbal Silva. 

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