A necessidade de agilizar os processos em benefício da cidadania

Columnistas

Por Andrés Segovia*

A transformação digital dos cuidados de saúde tem sido uma importante oportunidade para melhorar os aspetos relacionados com a experiência dos pacientes e a gestão dos centros de saúde, permitindo, entre outras coisas, integrar todo o ciclo de assistência ao paciente, bem como melhorar os resultados na confirmação diagnóstica e tratamentos.

Em muitos casos, a comunicação entre pacientes e profissionais de saúde já é feita por meio de prontuário eletrônico e telemedicina, o que ajuda muito a agilizar os processos de atendimento. E, à medida que incorporamos novas ferramentas e tecnologias digitais, aproveitaremos seu grande potencial não apenas para a gestão de centros de saúde, mas também nos permitirá incorporar o paciente e seu ambiente na gestão e rastreabilidade de seus tratamentos.

Nesse contexto, a integração de sistemas entre os diferentes níveis de atenção, juntamente com serviços de apoio, como laboratórios e imagens, estão entre os principais desafios do setor saúde, dando destaque a todos aqueles sistemas que interagem no atendimento ao paciente e que melhoram sua experiência, tratamentos e indicadores (outcomes).

Hoje existe uma visão compartilhada entre pacientes e médicos, enfermeiros e técnicos do setor de que se os serviços de saúde fossem mais automatizados ou virtualizados, poderiam ter um impacto maior na eficiência da gestão da informação.

As plataformas de dados em nuvem solucionam problemas de interoperabilidade, velocidade e escalabilidade de grandes organizações em todo o mundo, bem como o desenvolvimento de serviços gerenciados para registros clínicos eletrônicos dos hospitais, registros unificados de atendimento para comunidades e nações, além de sistemas de gerenciamento de informações laboratoriais.

Para que as equipes médicas possam trabalhar de forma colaborativa, acessando e trocando informações úteis de forma segura no contexto assistencial, é preciso continuar com a estratégia de implementar registros clínicos interoperáveis ​​como principal fonte de informação, bem como avançar na incorporação de tecnologias de interoperabilidade que permitem a coexistência de várias tecnologias em torno do cuidado ao paciente.

Por fim, transformações profundas exigem investimentos que vão além do custo da tecnologia em si, englobando alfabetização digital, conhecimento sobre governança de projetos, avanço das regulamentações associadas à segurança e integridade de dados clínicos, gestão de mudanças e melhorias na infraestrutura.

*Business Development Manager de InterSystems Chile

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