O centro de inovação CESAR e a startup Salvus formaram uma aliança para ajudar o setor de saúde brasileiro a monitorar o uso de oxigênio. A solução ATAS O2 fornece monitoramento preciso do consumo de cada paciente.
Atualmente existem vários desafios no manejo do oxigênio medicinal. Desde a dificuldade de registrá-lo na história clínica e garantir com precisão a prescrição nos hospitais, até o gerenciamento do estoque em cilindros nas residências dos pacientes. Tudo isso gera riscos para o paciente, perdas e gastos extras para solucionar emergências.
O ATAS O2 permite que hospitais e instituições de saúde tenham uma noção exata do consumo de oxigênio de cada cilindro. A solução, baseada em inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT), antecipa a demanda de oxigênio sem a necessidade de atingir uma situação crítica.
«ATAS O2 está integrado numa plataforma inteligente de monitorização e vigilância direta do paciente, possibilitando desenvolvimentos, auditorias clínicas e financeiras em tempo real. A solução funciona como um robô, conectando os cilindros e os pontos de oxigênio do hospital à internet. Ele monitora sua localização, consumo, estoque em tempo real e registra todas as informações no sistema e, a partir da integração, pode entrar diretamente no prontuário eletrônico ou na conta médica do paciente», explica o site da startup.
A parceria entre Salvus e CESAR começou em 2018 e no final de 2021 já era possível ter o produto pronto para uso. No primeiro semestre de 2022, com a implantação aprovada para uso hospitalar, começaram a ser coletados os primeiros resultados.
Hoje, com orçamento de R$ 2,1 milhões, o ATAS O2 será financiado 50% pelo BNDES, em recursos não reembolsáveis, e o restante pela Salvus, CESAR e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
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