A CEPAL lançou um manual de saúde eletrônica para diretivos do setor

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e a Sociedade Espanhola de Informática da Saúde (SEIS) apresentaram em 20 de Março em Madrid o Manual de saúde eletrônica para diretivos de serviços e sistemas de saúde  durante o XV Congresso Nacional de Informática da Saúde, realizada na Espanha até 22 de março.

O livro foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de 38 especialistas europeus e latino-americanos convocada pela CEPAL e as SEIS como parte do Programa @LIS2, «»Aliança para a Sociedade da Informação 2 – Diálogo político inclusivo e intercâmbio de experiências «», financiado pela Comissão Europeia.

O documento está dividido em 19 capítulos que abordam temas como prontuários médicos eletrônicos, patologia digital, tele-radiologia, a interoperabilidade, a gestão eletrônica da farmacoterapia e o intercâmbio internacional de informações clínicas.

Também apresenta a experiência do Brasil no campo da educação à distância na área da saúde e descreve o projeto corporativo de saúde eletrônica da Comunidade Foral de Navarra, Espanha, iniciado na década de 1980 e ainda está em vigor.

«»Este Manual de saúde eletrônica para diretivos de serviços e sistemas de saúde é uma contribuição ao processo de tomada de decisões para incorporar as tecnologias da informação e das comunicações (TIC) nas estratégias públicas de saúde»», expõem no prólogo Alícia Bárcena, Secretária Executiva da CEPAL, e Luciano Sáez, Presidente da Sociedade Espanhola de Informática da Saúde (SEIS).

De acordo com ambos os representantes, «»a liderança das autoridades de saúde é fundamental para formular quadros normativos que sustentem a remodelação dos processos tradicionais de trabalho, assim como para articular interesses e necessidades dos vários agentes involucrados neste campo”.

A incorporação das TIC nos sistemas de saúde (e-Saúde) obedece uma decisão de política pública para melhorar a eficácia e a eficiência do setor, indica o manual coordenado por Andrés Fernandez da CEPAL e Javier Carnicero da SEIS.

 

 

 

 

A publicação, disponível gratuitamente no site da CEPAL,g contribui para esclarecer conceitos, aprimorar aplicações e funções, identificar os benefícios e alertar os gestores dos serviços de saúde e outros tomadores de decisões sobre os riscos possíveis e as dificuldades em adotar as TIC.

Segundo o documento, o maior desafio na Europa é provavelmente a demanda crescente de atendimento aos pacientes crônicos causada pelo envelhecimento da população.

Na América Latina e no Caribe, no entanto, é prioridade melhorar o acesso dos pacientes a uma saúde mais oportuna e de melhor qualidade, dificultada tanto pelas desigualdades sociais como pela dispersão geográfica dos cidadãos.

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