Por Michelle McNickle, New Media Producer
Fonte: www.healthcareitnews.com
A necessidade de ferramentas que ajudem a proporcionar um atendimento coordenado estácrescendo. E de acordo com Sai Subramaniam, diretor de negócios para Ciências da Vida e daSaúde em Persistent Systems, os profissionais de TI na saúde devem começar a pensar mais alémdos modelos tradicionais de criação e execução de aplicações, que tendem a ser «»complexos ecaros»».
«»Tomando uma plataforma como enfoque de serviço (PaaS) … os profissionais de TI em saúdepodem agora concentrar-se na construção de aplicações integradas de gestão do atendimentofornecendo aos médicos e aos pacientes algo muito valioso»», disse.
«»Os benefícios para as organizações de saúde, pacientes e profissionais incluem a possibilidadede oferecer ferramentas de análise mais rápida, a possibilidade de aplicar as normas baseadasem evidências e guias de forma mais veloz, e ter a capacidade de ajudar os médicos a colaborar eintervir em tempo real»».
Subramaniam esboça cinco tecnologias críticas que os sistemas de saúde deveriam exigir:
1. A análise preditiva e ferramentas de padronização. De acordo com Subramaniam, essasferramentas são utilizadas para «»estratificar»» a população, identificar os pacientes em risco,proporcionar melhores provas de detecção da prestação, identificação de lacunas na assistênciaao paciente e facilitar o planejamento do pré-atendimento. «»Essas ferramentas de atendimentopré-HIT proporcionam informações práticas que um médico pode usar para o ponto deatendimento»», afirmou. «»Isso pode ser reforçado por grandes volumes de dados, tais como análisede textos e análise de mídias sociais para identificar padrões e tendências.»»
2. Ferramentas de Inteligência de negócios. Estas ferramentas são necessárias noponto de atendimento, pois assim os médicos podem interpretar rapidamente os dados,definir «»intervenções de saúde»» e as ações de apoio, como encaminhamentos para especialistase a gestão das enfermidades. «»É fundamental que os relatórios e quadros de comando sejamintuitivos e interativos – como gráficos, mapas de calor, etc – para o apoio sem faltas de decisõesclínicas»», disse Subramaniam. «»Dado que o número e o tipo de medidas de qualidade clínica irãoevoluir, as ferramentas têm de ser flexíveis.»»
3. Portal e ferramentas de CRM. Estas ferramentas são utilizadas para gestionar o pré-cuidadoe as necessidades de atendimento posteriores do paciente. «»Ferramentas como a avaliação deriscos para a saúde e a coordenação são importantes para a parte de pré-atendimento, enquantoa adesão e as tele-visitas on-line são necessárias para a pós-cuidado»», disse Subramaniam. As
ferramentas de CRM, continuou, permitirão que os coordenadores de atendimento realizem oacompanhamento dos pacientes e intervenham de forma proativa, enquanto utiliza tecnologiasde «»contact-center»» integradas. «»Os sites podem fornecer informações educativas detalhadas paraos pacientes que acessem e aprendam segundo a sua conveniência»», disse ele.
4. Ferramentas de aplicações de mobilidade. Os médicos utilizam essas ferramentasprincipalmente para os procedimentos de atendimento ou de divulgação e educação. «»Ospacientes devem ser capazes de acessar e comunicar informações críticas em tempo real paraajudá-los a aderir às intervenções definidas no ponto de atendimento»», disse Subramaniam. «»Issoinclui pautas para acessar prescrições dos médicos, bem como ter a capacidade de transmitir aoprofissional a informação sobre a sua saúde, tais como os níveis de açúcar no sangue e a pressão»».Os sites devem ser acessíveis a partir de smartphones e proporcionar acesso a ferramentas,tais como as bibliotecas de informação em saúde e calculadoras de saúde»», acrescentouSubramaniam.
5. Ferramentas sociais e de colaboração. Estas permitem que os sistemas de saúde colaborem,participem e façam mudanças em longo prazo na população. «»Os coordenadores de atendimento devem ter acesso às plataformas de chat on-line que permitem a interação com os atendentese companheiros para facilitar uma melhor gestão dos casos»», disse Subramaniam. Os pacientesprecisam estar em uma plataforma de comunidade social, continua, «»onde os jogos e atividades promoverão comportamentos saudáveis, como exercícios, perda de peso, parar de fumar eabstinência de álcool»».
