Business Intelligence em Saúde, é necessária uma mudança de paradigma?

HIBA

Durante as VIII Jornadas Universitárias HIBA 2013, e com o propósito de propor e ressaltar a necessidade de aplicar inteligência nos negócios da área da saúde, realizaram o painel “Business Intelligent em Saúde”, coordenado pelo licenciado Alfredo Cancio, subchefe da Área de Desenvolvimentos do Hospital Italiano de Buenos Aires.

Nesta oportunidade, Gustavo Ricardo Vignera, diretor da Blue Patagon; Estanislao Martín Irigoyen, diretor da Inteligentia; e Adrián Sueiro, diretor da KMG, debateram sobre o papel da inteligência analítica no setor da saúde.

O que é e qual é a missão do Business Intelligence (BI)?

O BI refere-se ao grupo de tecnologias orientadas à transformação de dados em informação – e da informação em conhecimento-, cuja missão é ajudar os decisores da empresa para trabalhar de maneira mais inteligente.

Informação epidemiológica

Gustavo Ricardo Vignera demonstrou a usabilidade do “Tableu Public”, um software gratuito de BI destinado a organizações de saúde que permite obter informação epidemiológica, e explicou que se trata de uma ferramenta de análise capaz de melhorar e acelerar os processos de tomada de decisões.

Também mencionou a capacidade visual do software para analisar dados de saúde, que podem ser explorados online pelos usuários.

Visualização, informação e extração de conhecimento

“Para passar de Business Intelligence a Inteligencia Analítica (IA) é necessário vencer obstáculos culturais e lograr que o software compreenda o raciocinamento humano para realimentar o ciclo de geração e obtenção de conhecimento”, afirmou Estanislao Martín Irigoyen.

A IA é um processo interativo que permite transformar dados e informação em conhecimento acionável. No entanto, com o estandarte de aproveitar as técnicas de visualização de informação e extração de conhecimento, Irigoyen comunicou que Inteligentia –empresa patrocinadora do HIBA 2013- propõe uma mudança de paradigma: passar do BI à IA.

Mostras de dados e estatísticas

Segundo Adrián Sueiro, a chave está em centralizar-se no paciente e analisar a situação atual do setor de saúde pública e privada com mostras de dados e estatísticas. Por isso, destacou que é importante conhecer as propostas que há no mercado para melhorar o atendimento dos usuários.

“As necessidades dos centros de saúde são: aumentar o acesso à assistência sanitária, colaborar para melhorar o atendimento e os resultados, construir sistemas de saúde sustentáveis, reduzir o tempo de acesso à informação e melhorar a qualidade da informação”, especificou. Nesse sentido, também, apresentou Cognos da IBM, uma ferramenta que permite observar e estudar grandes volumes de dados de saúde baseados nas necessidades dos estabelecimentos sanitários.

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