Validação de certificados de vacinação digitais da América Latina na UE

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El Salvador, Panamá, Uruguai e Colômbia são os únicos quatro países latino-americanos que obtiveram essa validação.

O certificado digital atesta que uma pessoa foi vacinada contra a COVID-19, se recuperou da doença ou tem teste negativo para o vírus, sendo hoje uma ferramenta crucial para o trânsito entre fronteiras na União Europeia – e no mundo.

Tanto o Uruguai quanto El Salvador fazem parte do projeto LACPass, enquanto o Panamá compartilhou sua experiência no âmbito do projeto Regional de Bem Público “Transformação digital em saúde para mitigar os efeitos do COVID-19 na América Latina e no Caribe” em novembro passado. Enquanto isso, na Colômbia, a medida entrou em vigor em 2 de abril, após ser aceita pela Comissão Europeia (CE), com sede em Bruxelas, na Bélgica.

O projeto – financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e integrado também por Argentina, Colômbia, Paraguai, Suriname e, recentemente, Peru e Equador – busca assegurar que os países adotem padrões internacionais de interoperabilidade para facilitar o intercâmbio de dados em saúde com segurança.

“Com mais de 1,7 bilhões de certificados emitidos até agora, nosso trabalho para facilitar viagens seguras continua”, declarou o comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, que indicou que com a Colômbia e a Malásia -aceitos em pé de igualdade com a Colômbia- já são 64 países e territórios ligados ao sistema da União Europeia.

Espera-se que em maio deste ano a equipe do LACPass possa demonstrar a interoperabilidade de mais países da região para que também possam ser aceitos pela CE.

Fonte: Racsel

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