OPAS: Telessaúde é um referente mundial em tele-tecnologia

Telemedicina

O Programa Telessaúde Brasil Redes, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, é reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), organismo internacional ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), como referência mundial em tele-tecnologia para promover e ampliar o acesso aos cuidados em saúde, especialmente às populações que vivem em áreas remotas.

A ferramenta é um importante aliado do modelo de Atenção Básica implantado atualmente no País, e gestores de saúde de outros países, entre os quais nações africanas, estão estudando seus indicadores de funcionamento e metodologias de implantação e de monitoramento.

O Telessaúde Brasil Redes viabiliza a realização de teleconsultorias, telediagnósticos, teleducação e segundas opiniões formativas por meio de tecnologias da informação implantadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e instituições de referência. 

Atualmente, são 14 núcleos implantados e 33 em fase de implantação, localizados em instituições formadoras, como hospitais universitários, e órgãos de gestão. Eles se conectam a mais de cinco mil pontos instalados em UBS de 2,5 mil municípios, abrangendo 30 mil profissionais das equipes de Saúde da Família.

De acordo com a Opas/OMS, em áreas como a região amazônica, onde há grandes distâncias a serem percorridas, as soluções tecnológicas oferecidas pelo Telessaúde podem evitar o encaminhamento desnecessário de pacientes para os grandes centros, evitando a realização de deslocamentos que demandam tempo e geram custos aos usuários do SUS e ao próprio sistema. 

Ao criar as centrais de regulação de consultas e exames e ao utilizar a teleconsultoria para avaliar a situação do paciente, o Ministério da Saúde tornou possível avaliar os benefícios esperados do tratamento antes que o usuário precise viajar, aponta a organização.

A OPAS também destaca que o Ministério da Saúde tem feito grandes investimentos em recursos humanos, financeiros e organizacionais no SUS, cuja experiência é classificada como de complexidade única no mundo.

Fonte: Ministério da Saúde

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